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segunda-feira, abril 14, 2008

Algumas previsões de Peter Schwartz

Previsões feitas no livro publicado em 1991 (The Art of the Long View):
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"The distribution of new types of communication devices, in particular, is taking place so fast that by the time most of the global teenagers are teenagers, they will be literally be in contant contact with each other" (e na minha mente vejo telemoveis, SMSs e WiFi).
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"world travel would be a constant temptation"
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"then electronic media will become not just a means of communication, but a generator of global style" (e na minha mente vejo iPod).
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"There will be economic reasons for each nation to keep its unique culture intact." (à atenção dos prós e contras do acordo ortográfico).
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"Kids will make their own videotapes, their own recordings" (Carolina & YouTube).
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"If I were contemplating a business, I would be looking at opportunities in fashion, entertainment, travel, and communication that might be created by this large demographic wave."
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"The new China of over 1 billion people wants to manufacturefor the world as Taiwan used to."
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E o grande finale:
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The speed of global electronic transactions will generate speculative wealth much faster than industries and services; the exchange of information, not the possession of treasure, is the new definition of treasure."

Divagações

Estou quase a terminar a leitura do livro "The Art of the Long View" de Peter Schwartz (1991).
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Um dos capítulos do livro aborda uma das forças motoras a nível mundial: a juventude.
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A juventude? Sim a juventude.
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Portugal pode ter 17% de cidadãos com idade superior a 65 anos (e a caminho dos mais de 30% como lembrava à dias o presidente da república) e mediana de 38.8 anos;
Os EUA pode ter 13% de cidadãos com idade superior a 65 anos e mediana de 36.6 anos;
O Japão pode ter 21% de cidadãos com idade superior a 65 anos e mediana de 43.5 anos;
A Alemanha pode ter 20% de cidadãos com idade superior a 65 anos e mediana de 43 anos;
O Reino Unido pode ter 17% de cidadãos com idade superior a 65 anos e mediana de 39.6 anos;
and so on, and so on, para os países da OCDE ...
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No entanto, na década de 90 do século passado, existiam em todo o mundo 2 biliões de jovens (num total de cerca de 6 biliões de humanos). Em praticamente todos os países daquilo a que se chamou o Terceiro Mundo, mais de metade da população tem menos de 25 anos (México, Irão)
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A taxa de crescimento da população em Portugal é de 0.3%, no Reino Unido 0.2% e na Espanha 0.1%, basta atravessar o Mediterrâneo e encontrar a Argélia com 1.2%, o Egipto com 1.7%, Marrocos com 1.5%.
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Ao ler o livro de Peter Schwartz, em que o autor se interroga sobre que feitos serão de esperar desta massa humana plena de energia, destes 2 biliões de humanos. Paro e procuro o paralelismo, na Europa culta e educada este "pistão etário" fez o Maio de 68 e nos EUA fez a revolução dos costumes e do "peace and love". Mas esta juventude no Terceiro Mundo não tem formação universitária, é pobre, vive em regimes que na melhor das hipóteses podem ser chamados de "democracias-criativas" qe o mais provável é serem ditaduras.
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E dou comigo a pensar no 11 de Setembro de 2001... será que é o seu Woodstock? Será que é o seu Maio de 68?
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"Twelve of the 13 muscle hijackers (excluding Nawaf al Hazmi and Mihdhar) came from Saudi Arabia: Satam al Suqami, Wail al Shehri, Waleed al Shehri, Abdul Aziz al Omari, Ahmed al Ghamdi, Hamza al Ghamdi, Mohand al Shehri, Majed Moqed, Salem al Hazmi, Saeed al Ghamdi, Ahmad al Haznawi, and Ahmed al Nami. The remaining recruit, Fayez Banihammad, came from the UAE. He appears to have played a unique role among the muscle hijackers because of his work with one of the plot's financial facilitators, Mustafa al Hawsawi.84
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Saudi authorities interviewed the relatives of these men and have briefed us on what they found. The muscle hijackers came from a variety of educational and societal backgrounds. All were between 20 and 28 years old; most were unemployed with no more than a high school education and were unmarried."

terça-feira, abril 08, 2008

Futurizar, futurizar

No final de Fevereiro princípio de Março, a leitura do livro "The Art of Possibility" de Rosamund Stone Zander e Benjamin Zander deixou-me alguma curiosidade quanto a um clássico que não conhecia "The Art of the Long View" de Peter Schwartz.
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Encontrei-o à venda em segunda-mão na Amazon França por menos de 3 euros. Chegou-me a casa já em Abril e lê-lo tem sido um gosto profundo.
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Quando recebi o livro e vi que não tinha "bonecos", que não tinha figuras receei. Mas rapidamente, mal se começa a ler, percebe-se a poesia que o autor incutiu ao texto.
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De certeza que voltarei neste local ao livro, no entanto, por agora quero apenas mostrar o meu contentamento pela sintonia encontrada:

"“some people are immediately great at building scenarios. Others need more practice. But this difference in proficiency has nothing to do with peoples’ character. It’s the result of differences in training, experience, and intuition.
Social scientists often have a hard time; they have been trained to stay away from “What if?” questions and concentrate on “What was?”
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Accountants and engineers typically have a hard time because their training is deterministic. An accountant’s columns and rows must add up to a single answer for any accountant who tries it, or the work is “wrong.”
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In contrast, a cultural anthropologist knows clearly that what he or she sees in a particular village will be different from what another cultural anthropologist sees. The anthropologist is more attuned to uncertainty and multiple points of view, and can more easily accept the practice of scenarios. The same is true for historians. In business, the most attuned practitioners are people who have made mistakes – people who have gotten it wrong, and want to find other ways of dealing with their problems.
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Older business people are often more sensitive to the process.
Anyone can create scenarios, however; but it will be much easier if you are willing to encourage your own imagination, novelty, and even sense of the absurd – as well as your sense of realism."
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E esta reflexão de Outubro passado