quarta-feira, setembro 30, 2020

Por cá, iluminados

 Ontem de manhã, enquanto fazia a minha caminhada matinal por entre vinhas por vindimar e kiwis por apanhar em Lousada, fui encaminhado para esta página "Germany: Guidance on temporary VAT rate reduction, through December 2020".

O comentário que me invadiu foi logo este:

Entretanto, à hora do almoço viajei até Coimbra e aproveitei o sistema de audio do carro para ouvir uma série de artigos no Pocket. A certa altura ouvi "Experience strategy needs to be oblique" onde apanhei este trecho:

"Probably the most well known examples of applying direct approach are modernism in architecture and communism in governance. As a person growing up in communist Poland I still remember how regulation of pretty much anything: from work, to food, to travel, to education was a seriously bad idea for successful living."

No fim de semana passado tentei explicar à minha mãe que ninguém, nem os governos, nem os "sábios", nem os economistas, nem os engenheiros, sabem o que é que no futuro vai resultar. 

Por isso, em "Torrar dinheiro em hidrogénio e outras cenas não me assiste"(Julho último) escrevi:

"Acreditar em planos de iluminados, de esquerda ou de direita, seria um sacrilégio para um fanático como eu, segundo o ministro (por ter votado Iniciativa Liberal) por acreditar no "Deixem as empresas morrer". Então, o que fazer com o dinheiro da UE? Eu não decidiria o que é melhor ou pior, eu usaria o dinheiro para baixar impostos, para baixar as barreiras à entrada de quem se quer estabelecer em Portugal, seja nacional ou estrangeiro."

Até o Público vai dando um ar da sua graça, "O perigo de esperar que o Estado nos salve". 

Sem comentários: