quinta-feira, dezembro 15, 2016

Que consigam dar a volta!

"A braços com um passivo de 90 milhões de euros, a Cerâmica de Valadares fechou portas. Dois anos depois reabriu e hoje fatura 5 milhões de euros e emprega 100 pessoas. O futuro passa por crescer.
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A empresa que chegou a faturar 25 milhões de euros e a empregar 650 trabalhadores e que, em 2012 se viu a braços com um processo de insolvência, renasceu das cinzas.[Moi ici: Recordar a série sobre a malvadez dos que despedem]
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A Arch Valadares produz atualmente 120 a 140 mil peças por ano, estando previsto que cheguem às 250 mil peças.[Moi ici: Porquê Arch? Arch de Advanced Research Ceramic Heritage]
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Agora o desafio está na produção de novos produtos. Henrique Barros diz que a empresa tem de se afirmar pela produção de novos produtos. “Hoje já temos 15% das vendas que resultam de produtos criados e desenvolvidos por nós. Com uma imagem mais ambiciosa do ponto de vista do design, desenvolvemos um novo material cerâmico, usado em áreas mais técnicas como os hospitais, laboratórios, etc.”.
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A luta centra-se agora num novo patamar. A Arch quer ir ao mercado com produtos de média e alta gama, que “remunera melhor o esforço que se faz em relação aos novos materiais”. Assumidamente uma pequena empresa no competitivo setor da cerâmica"
O nosso conselho, fugir da guerra do preço e subir na escala de valor.
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Dúvida: será que os comerciais, educados numa escola de competição pelo preço terão a capacidade de se renovar para fugir dessa proposta de valor? Os clientes são outros, os modelos de negócio são outros, as propostas de valor são outras, os argumentos de venda são outros.

Boa sorte para a Valadares, que consigam dar a volta.


Trechos retirados de "Valadares morreu, renasceu e já fatura milhões"

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