quarta-feira, setembro 14, 2016

Os palhaços falam e escrevem acerca de uma década perdida

"Sediada em Guimarães, a AMF Safety Shoes [Moi ici: Outros velhos amigos] dedica-se há mais de uma década à produção de calçado técnico sob a marca Toworkfor. Em 2015, obteve um volume de negócios a rondar os nove milhões de euros, mas este ano espera chegar aos 12 milhões de euros.[Moi ici: Típico desta empresa, num ano crescer 33%. Lembram-se dos bonzos que falam de uma década perdida em Portugal? Palhaços!]
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Foi então que o director de Desenvolvimento de Produto da Michelin desafiou o seu homólogo da Toworkfor «para trabalharem na criação da melhor sola técnica de segurança alguma vez realizada, quer ao nível de design, quer ao nível dos componentes».[Moi ici: Algo corre bem no sector quando uma empresa é escolhida por uma multinacional poderosa para fazer este co-desenvolvimento]
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Para além da Full Grip, a marca tem várias outras colecções no seu portefólio que, consoante as características dos modelos, se destinam a diferentes nichos de mercado."[Moi ici: Segmentação, não praticarás o granel!
E não tentarás fazer tudo! Procurarás especializar-te em algo que possas fazer a diferença e te dê pica!
"O caminho da especialização
Apesar de ter mais de uma década de experiência neste mercado, a AMF Safety Shoes nem sempre produziu calçado técnico. A empresa foi fundada em 1999 (na altura, sob o nome Albano Miguel Fernandes, Lda.) e começou por se dedicar à produção de calçado de moda em regime de outsourcing. Em simultâneo, dedica-se ao segmento do calçado de conforto infantil, produzindo e representando marcas internacionais, nomeadamente a francesa Clayeux. Só em 2002 haveria de fazer a primeira aproximação ao segmento de calçado técnico de segurança, na sequência de um acordo com a inglesa Lotus.
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Após o sucesso desta parceria, a empresa vimaranense percebeu que «a aposta numa marca própria era o próximo passo». E assim nasceu, em 2005, a 2work4 (hoje, Toworkfor), que haveria de «atingir rapidamente três milhões de euros de facturação». «O sucesso foi tal que a marca penetrou de imediato em vários mercados, destacando-se o alemão», afirma o responsável.
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Em simultâneo, a AMF Safety Shoes continuou a criar vários «modelos para marcas internacionais de segurança, que ainda são vendidos por todo o mundo."
BTW, uma recordação de uma das visitas e ainda outra, foi à porta desta empresa, a fazer horas para entrar que li "Service productivity Towards a conceptualization of the transformation of inputs into economic results in services"

Trechos retirados de "A marca portuguesa que calça a Michelin", Marketeer Agosto de 2016

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