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Perceber que um
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Não sei se é defeito de fabrico, não sei se é medo de perceberem como vai a sua coutada, não sei se é o risco de ter de tomar decisões baseadas em factos e ter de evidenciar, com outros factos, que produziram os resultados que prometeu ... ou não.
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Fico triste.
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Sei que é incorrecto mas não consigo deixar de pensar que os nossos Invernos amenos - que nunca nos obrigaram a ficar fechados em casa durante um mês ou mais, para termos tempo para reflectir sobre o que fizemos, o que correu bem e o que correu menos bem, e decidir melhorar a tentar algo diferente - nunca nos ajudaram a fugir desta mentalidade de levar um dia atrás do outro.
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Quando não se usam indicadores ganha quem sabe falar melhor, enganar melhor, há sempre uma desculpa...
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Quando se usam indicadores é um risco.
Não é preciso conversa, basta olhar para o resultado e comparar com a fronteira entre o bom e o mau desempenho.
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A conversa da desculpa, do encobrimento, do outro como culpado nunca vai chegar para tapar o óbvio:
Chegámos onde queríamos chegar ou ficámos aquém?
2 comentários:
Just dropped by para uma pequena contribuição. Isto é a tua cara CCz: http://long.fm/ZZY2rDU
Ja estava ha algum tempo na minha lista de leitura e no mesmo dia que leio este teu desabafo, coincidencia! descubro este balsamo de artigo. É tao simples esquecer que os numeros "chatos" sao expressoes da experiencias, dos gostos e da marca que deixamos e deixaram em nós. Se cada empresário anti-indicadores pudesse fazer um artigo como este na sua empresa (na sua vida?) sera que teria clientes a sorrir para a foto? Será q saberia alguns dos numeros no fim do artigo? Será q ao ver uma foto do alinhamento de cada ferramenta, quer ela seja um serviço de pratos, material de escritorio, folhas de pedidos ou sacos de lixo, seria capaz de a confundir com o sorriso/tristeza da experiencia dos clientes retratados?
Abraço do outro lado do Atlântico!
Carlos
Obrigado.
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Precioso.
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Ao começar com a apresentação e fotos dos trabalhadores lembrei-me logo de uma ideia que tive na semana passada. Roubar sapatos de uma fábrica com que trabalho e abrir pop-up store na Baixa da cidade do Porto repleta de turistas massacrados por calçado pouco apropriado para caminhar com calor.
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A loja teria fotos com a identificação e apresentação dos homens e mulheres que fizeram esses sapatos.
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No final tudo contadinho, tudo traduzido em números.
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