sexta-feira, março 29, 2013

Versão beta

Ontem à noite gostei da reportagem da SIC sobre a vida do Centro Comercial STOP versão beta.
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Ainda me lembro dos primeiros dias de vida da versão inicial e ainda me lembro de ir ao cinema no STOP.
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Soube pelos media que o Centro Comercial tinha fechado e tinha ouvido alguma informação dispersa, pouco fundamentada sobre o seu uso ligado à música. Ontem, com a reportagem da SIC, e fazendo fé no que transmitiram e no que li aqui: "Stop: "Esta é que é a casa da música"", fiquei com uma outra ideia da dimensão da evolução.
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O que me tocou foi a aparente dimensão empreendedora que vislumbrei.
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Sem um Grande Planeador, sem um Grande Organizador, sem um Grande Geometra, gente organizou-se sem precisar de estímulos exteriores e criou a sua própria Ordem, a sua própria Organização e, pelos vistos, tal resultou num Organismo vivo, vibrante e cheio de dinamismo.
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Facilmente relaciono isto com "Sem bail-out e sem campeões nacionais" e ao que acontece quando morre uma baleia, ou cai um carvalho... lições da Zoologia.
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Claro que isto está relacionado com o que temos reflectido e arquivado por aqui acerca do futuro dos centros comerciais como espaços onde se possam viver experiências. Por exemplo:

BTW, com a pesquisa encontrei este texto:
"Jerónimo Botelho, secretário da assembleia geral da APRUPP, fala de “clusterização” como uma das saídas para estes espaços. “Até porque o perfil do consumidor mudou nos últimos 30 anos e isso tem impacto na reutilização destes espaços, que podem passar pela especialização em determinadas atividades ou assumir outro tipo de funções que assegurem uma ligação maior com a comunidade”.
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Como aquela que a comunidade angolana residente no Porto criou numa galeria comercial na Rua de Santa Catarina. “Este pequeno centro comercial faliu e esteve muito tempo fechado. Entretanto, e de forma natural, a comunidade angolana juntou-se e instalou ali vários negócios, desde cafés, restaurantes, um salão de cabeleireiro. Dentro deste espaço criou-se o ponto de encontro da comunidade angolana no Porto. É um exemplo muito positivo que vai além da vertente comercial”
É a mesma tendência de outros países ocidentais, cada vez mais, aumenta a percentagem de inquilinos não-retalhistas nos centros comerciais.

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