sexta-feira, março 23, 2012

Quando não se mede...

Ontem durante o meu jogging, ao reflectir sobre esta formação da próxima semana, sobre "Indicadores de Monitorização de Processos" e, ao ouvir os números da greve na rádio, comecei rapidamente a pensar em imagens.
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Quando uma organização não mede o seu desempenho:

  • pode ser o desempenho diário da produtividade de uma linha de produção;
  • pode ser o desempenho semanal de um departamento de assistência técnica;
  • pode ser o desempenho mensal de uma equipa comercial no terreno;
  • pode ser o desempenho trimestral de um processo de aprovisionamento;
  • pode ser o desempenho semestral financeiro da organização como um todo.
Poucos têm uma ideia segura sobre o que se passa:
E como cegos, sem pistas sobre o que realmente está a acontecer... se é que alguma vez o sabemos, podemos cair em 5 situações:
  • Os lemingues que alegremente vão a caminho do precipício embalados pela rotina

  • Os que são apanhados de surpresa com as calças na mão
  • Os que entram em pânico ao mínimo sinal negativo

  • Os que se aproveitam da situação para contar estórias da carochinha e, assim, enganar os crédulos 

  • E os que se comportam como baratas-tontas, correndo de uma moda para outra, sem coerência, sem persistência, delapidando credibilidade, recursos e tempo.
Quando ontem ouviu alguém, entrevistado pelos media, falar em adesões à greve de 70, 80 e 90%... o que pensou? 
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E na sua empresa? O que se mede? Com que frequência?




1 comentário:

lookingforjohn disse...

A coisa mais séria que me ocorre sobre os números das greves, e estou a falar a sério, é esta: http://goo.gl/rd8RB