terça-feira, maio 24, 2011

É preciso aterrorizar com números

Nuno, há aqui muito trabalho para profissionais... para os novos profissionais de uma coisa que em tempos se chamou contabilidade mas que hoje pode ser muito mais do que foi.
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"Here's the really big question: if the budget process is a central determinant of a company's performance, why do so many companies have so much embedded unprofitability?
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In virtually every company today, 30-40 percent of the business is unprofitable by any measure, 20-30 percent of the business is so profitable it provides all the reported earnings and subsidizes the losses, and no one is responsible for managing profitability (i.e. managing the interaction of costs and revenues customer-by-customer and product-by-product). The upside? Over 30 percent profit improvement within a year, and every year after."
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"Lack of granular profitability information. Virtually all companies have accurate financial reporting information, but poor micro-level profitability information. Think about this: if I selected five of your accounts at random, and in each account I selected five products, could you tell me how profitable each was? Could you explain exactly how to increase the profitability of each? If I asked your sales and operations managers, would they know? Would they agree?"
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"Lack of granular coordination. Because most companies lack the granular profitability information that profit mapping provides, managers throughout each company are not able to identify the exact ways in which they must coordinate with each other in order to maximize their company's profitability. Importantly, these measures will vary from account to account, and product to product.
This causes a big problem. When a company's managers cannot coordinate to optimize the profitability of individual accounts and products, they are forced, without realizing it, to focus on creating incremental improvements in their respective areas of responsibility."
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Há aqui muito potencial para ajudar as empresas definirem quem são os seus clientes-alvo.
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Como diz John Kotter: See, Feel, Change! Se mais empresas tivessem este retrato, aterradas, não perderiam tempo em começar a mudar apara trabalhar só com clientes-alvo rentáveis.

Trechos retirados de "Getting Under the Hood of a Flawed Budgeting Process" de Jonathan Byrnes

1 comentário:

nuno disse...

ontem escrevi aqui uma resposta e só reparei agora que não ficou, a ver se consigo agora!
Este post leva-nos para aquele onde o Carlos fala da diferença entre a modelação de negócio para micro mundo e para o macro mundo, e a tentativa de aplicação dos modelos das grandes empresas às micro e pequenas empresas do nosso universo. No nosso mundo de actuação a simples separação por departamentos ou por produtos já é estar 10 anos à frente de toda a concorrência, a contabilidade que se pratica em Portugal é algo surreal imaginada e parametrizada por gente de 70 anos que conspurcou tudo o que era o relato financeiro duma empresa, a troco de se protegerem das gerações mais novas. Nós "cascata's" estamos a tentar desenvolver por esse lado, dá trabalho? dá. Temos de lutar contra sinergias até internas? sim. Os hábitos são a coisa mais dificil de mudar e as pessoas estão enraigadas ao facilitismo da nossa profissão e a fazer contabilidade por atacado. Tenho para mim que praticamente nenhum empresário tira partido nenhum da informação da contabilidade (em micro e pequenas empresas claro). tudo se faz pro estado/fisco. Nós estamos nesse caminho... acho! É dificil? é. Dá trabalho? dá. Mas a gente chega lá