sexta-feira, março 06, 2009

Só a micro-economia é que nos vai dando boas notícias

Enquanto uns massajam o ego e circulam entre alcatifas e biombos com linguagem pomposa e chavões do tipo "Queremos ir cada vez mais perdendo os centros de decisão nacional?" (aqui), outros, os anónimos saxões da micro economia, fazem a diferença (e paradoxalmente sustentam os primeiros, os normandos do costume):
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"Jóia Calçado apresenta marca própria na feira de Milão" onde se pode ler:
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"Já fechámos contratos com França, Bélgica e Portugal e estamos a negociar com o Reino Unido (cuidado com a libra), Alemanha e Catalunha".
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"Os primeiros meses deste ano estão também a correr bem para a pequena e média empresa de Felgueiras: "Está a haver uma fuga dos mercados asiáticos para Portugal, os franceses e os belgas estão a voltar","
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"Indústria do calçado foge à crise com aposta forte na qualidade" onde se pode ler:
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"Aquelas que as conseguem ultrapassar fazem-no não por "proteccionismo mas por capacidade reactiva e de desempenho"."
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É que há formas mais inteligentes de actuar que limitam a concorrência a quem tem unhas e que em somultâneo protegem os consumidores "Calçado de Segurança importado do Extremo Oriente apresenta riscos para utilizadores"
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Em linha com o que Michael Porter escreveu no seu livro "Competição":
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"A regulamentação, conduzida de forma adequada, não precisa aumentar os custos. Os seguintes princípios da elaboração regulamentária promovem a inovação, a produtividade dos recursos e a competitividade:
Focalizar os resultados, e não a tecnologia. ..."
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Estabelecer uma regulamentação severa, em vez de leniente. ...
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"Desenvolver fortes capacidades técnicas entre os reguladores. Os reguladores devem entender a economia do sector e o que impulsiona a sua competitividade."

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