".
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O plano é este:
Procuremos então mergulhar dentro do plano, fazendo um zoom, para ...
... perceber como é que as entradas dão origem às saídas.
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Et voilá!!!
"No entanto, estes benefícios não passam de conjecturas que pressupõem uma relação causa-efeito entre as medidas tomadas e o crescimento económico."
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Eheheheh!!!
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Este mambo-jambo faz-me lembrar cada vez mais a dança da chuva:
Roubei esta imagem a um artigo que gosto muito e que julgo que é injustamente esquecido “Successful Change Programs Begin with Results", publicado pela Harvard Business Review em Jan/Fev. 1992 (mesmo número em que foi publicado o artigo original de Kaplan e Norton) da autoria de R. Schaffer & H. Thomson (Schaffer é autor de um livro que li em 1992 ou 1993 e que ainda hoje recomendo a quem queira liderar projectos de mudança numa organização "The Breakthrough Strategy").
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Nesta imagem os bonecos realizam uma dança-da-chuva...
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Schaffer no artigo tem esta frase espectacular “rain dance” is the ardent pursuit of activities that sound good, look good, and allow managers to feel good – but in fact contribute little or nothing to bottom-line performance."
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"“The government is looking at this from a purely macroeconomic level. They have to consider the microeconomics and buil a model up from that to macro to find a way to hopefully fix this. This would hopefully help the common man survive this turmoil with something left to show for years of hard work.” "
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O artigo remata enumerando o lado negativo certo destes planos:
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"Durante as recessões, determinados meios de produção ficam inactivos, a produção baixa e o desemprego aumenta. Um plano keynesiano, como o que o Governo apresentou, visa aproveitar os meios de produção inactivos. O Governo tem de saber não apenas quais são os meios de produção inactivos, mas também quais são as medidas exactas que poderão mobilizar esses meios de produção sem distorcer a economia.
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O trabalho de Friedrich Hayek sobre a importância da informação na economia sugere que este projecto é impossível. O Governo desconhece a informação relevante para determinar os meios de produção inactivos e a forma como eles podem ser mobilizados. Esta informação encontra-se dispersa por toda a economia e é ela própria o objecto da actividade económica. As medidas que constam do Governo não mobilizam apenas os factores de produção inactivos, mas todos os factores produção.
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Por exemplo, os projectos de obras públicas que o Governo pretende lançar não beneficiarão apenas as empresas sem clientes e os trabalhadores no desemprego. Estes projectos vão beneficiar empresas com uma boa carteira de clientes e trabalhadores que não correm qualquer risco de ir para o desemprego. O plano do Governo pode até criar problemas estruturais geradores de desemprego porque desloca recursos das actividades produtivas e sustentáveis para projectos públicos desnecessários."
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O que João Miranda se esquece é que o governo acredita profundamente na teoria do Grande Geometra, do Grande Planeador... apesar de pregar aos empresáros a necessidade de mudar de esquema mental, ainda não estão preparados para a humildade de Kepler.
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Há que não esquecer as lições do passado:
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"Although deep downturns are destructive, they can also have an upside. The Depression-era economist Joseph Schumpeter emphasized the positive consequences of downturns: the destruction of underperforming companies, the release of capital from dying sectors to new industries, and the movement of high-quality, skilled workers toward stronger employers. For companies with cash and ideas, history shows that downturns can provide enormous strategic opportunities"
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Tom Nicholas in "Innovation lessons from the 1930s " no The McKinsey Quarterly.
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