quinta-feira, setembro 11, 2008

Combater no terreno favorável ao adversário, será uma boa estratégia?

No DN de hoje, no artigo "TAP entra na guerra de preços com 'low cost' " assinado por Leonor Matias encontro a seguinte frase: "Fernando Pinto, presidente da TAP, já tinha avisado que a "vida fácil" das companhias aéreas de baixo custo no mercado português "tinha os dias contados"."
.
É muito perigoso que um exército resolva combater um exército inimigo no terreno que dá mais vantagem a esse inimigo. Já o dizia Sun-Tsu, ainda o diz Kasparov.
.
Será que a TAP tem estrutura de custos para eleger como o seu alvo as companhias aéreas de baixo custo?
.
Em tempos de crise, tempos que estão para durar, talvez seja tempo de pensar que se tem excesso de capacidade instalada (como no caso dos centros comerciais) e equacionar o que deve ser feito para que esse excesso não prejudique a parte sã, ou a parte do negócio que pode ser salva.
.
De onde vem o dinheiro? Dos clientes!
Quem são os clientes-alvo da TAP?

1 comentário:

CCz disse...

No The New York Times:
.
"Alaska Airlines to Cut Capacity and Jobs"

Published: September 12, 2008
Alaska Airlines said it would cut capacity by 8 percent this winter and eliminate up to 1,000 jobs in response to high fuel costs and a weak economy. The job cuts represent about 10 percent of the airline’s employees. The carrier, a unit of the Alaska Air Group of Seattle, said the capacity reductions would start on Nov. 9 and continue throughout next year."
.
Se não fossem os constrangimentos legais e políticos não seria esta a opção mais adequada para os próximos dois anos no caso da TAP?