A ideia que fica é que não tem ideias!!!
Será que a prioridade para as PME é:
- que o sistema bancário público" dê "prioridade à concessão de crédito para investimento e crescimento das PME;
- obrigar o Estado a um plano de pagamentos, escalonado no tempo, para saldar as dívidas do Estado aos seus fornecedores;
- obrigatoriedade de o Imposto de Valor Acrescentado (IVA) resultante de serviços prestados ao Estado ser apenas pago pelas empresas após o saldo da dívida;
- a transformação automática das mesmas em títulos, para que "possam ser por estas negociadas com terceiros, de forma a antecipar o seu recebimento";
- O incentivo à contratação de licenciados em situação de desemprego, com a remuneração a ser dividida entre o Estado (valor mínimo igual ao subsídio de desemprego que o trabalhador aufere) e a PME;
- criação de núcleos de investigação e desenvolvimento dentro das empresas ;
- através da oferta de cursos profissionais e espaços oficinais nas escolas do terceiro ciclo e secundário, dirigido a profissões técnicas;
- e o incentivo ao ensino do empreendedorismo nas escolas e universidades;
- criação de um passaporte para exportação, com base num serviço exclusivo de consultoria à internacionalização, e da figura do "gestor do cliente para as PME";
- a criação de um registo nacional de fornecedores, para eliminar o que considera ser o excesso de burocracia nas compras públicas;
O que o país precisa é de PME's competitivas que não precisem que o estado (Oh esse modelo de virtudes), as ensine a criar núcleos de investigação e desenvolvimento.
O que o país precisa é que deixe de ser verdade a afirmação de Berardo ao JN de hoje:
"Portugal é um bom país para enriquecer?
Não, nada. É um bom país para trazer a fortuna."
A resposta diz tudo sobre o país de incumbentes que somos.
O sistema política em que vivemos foi criado para uma evolução dialéctica funcionar, diferentes partidos, com possibilidade de chegarem ao poder, com propostas diferentes para o país. Do jogo da tese e da antítese saíria a síntese que daria a noção de evolução. Hoje, contudo, a dialética não funciona, os partidos com possibilidade de aceder ao poder não têm, no fundamental, diferenças de pontos de vista, logo não há síntese.
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