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quinta-feira, agosto 23, 2007

Aqui parte-se do princípio de que quando há um problema é para resolver

Duas mentalidades diferentes:

"Numa das últimas edições do matutino Hoy, o mais influente jornal da Extremadura espanhola, Carlos Gómez, responsável máximo da Autoridade de Saúde de Badajoz (ASB), questiona o Ministério da Saúde português por retardar a aprovação de vários protocolos para a prestação de vários serviços às crianças alentejanas, no Centro Materno-Infantil de Badajoz."

"O atraso na assinatura dos acordos dever-se-à "a problemas de ordem administrativa" resultantes da dependência dos serviços de saúde do Alentejo em relação a Lisboa. "Aqui parte-se do princípio de que quando há um problema é para resolver", argumenta Carlos Gómez. "

Qunado era miúdo, muito miúdo, havia um jogo qualquer em que para dar um passo tínhamos de perguntar "Minha mãe dá licença?", parece que por cá os adultos, ou gostam, ou têm de continuar a jogar esse jogo.

Será que a actuação da ETA influenciou esta diferença de mentalidades?
Basta comparar os tabefes da Guardia Civil espanhola ao deputado Louçã, com a actuação da GNR na cena do milho trangénico.

Trechos retirados do Público de hoje, do artigo "Autoridade de saúde de Badajoz critica Governo português" assinado por Carlos Dias.

quarta-feira, junho 06, 2007

A revolta dos impostados

Ao terminar a leitura do livro “€conomia Portuguesa – Melhor é Possível” de António Mendonça Pinto, encontramos algumas passagens que nos deixam a pensar:

Por exemplo na página 298:
“O facto de as despesas públicas com a saúde, em percentagem do PIB, estar em Portugal ao nível ou acima de muitos países desenvolvidos mostra que o nosso problema com a saúde não é tanto de escassez de recursos, mas mais da eficiência com que os mesmos são utilizados.”

O autor começa desta forma uma secção intitulada “Repensar o financiamento das despesas de saúde”, ou seja , o autor defende que o nosso sistema de saúde é ineficiente e gerador de desperdícios.

Qual a solução que o autor propõe?

Surpresa!!!

“Neste caso, se não quisermos aumentar mais os impostos, nomeadamente por compreensíveis razões de sensibilidade e reacção política dos contribuintes, pouco mais resta do que recorrer a comparticipações dos utentes dos serviços de saúde…”

Brincamos????!!!!
O sistema é ineficiente, qual a solução?
Pôr mais dinheiro em cima do problema!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Resultado: o dinheiro desaparece e o problema vai aumentar.

Ooops
O Alfa pendular que sai de Lisboa Oriente às 19h09, acaba de parar no Entroncamento, são 19h58. Vejo duas pessoas... atravessaram a carruagem 3 e saíram da carruagem pela carruagem 2… isto de ter uns amigalhaços na CP… adiante, e depois vêm falar de ineficiência… e pedir aos impostados que paguem ainda mais. Teoricamente, entre o Oriente e Aveiro, só devia parar em Coimbra!!!!

sábado, abril 07, 2007

A livre circulação de utentes

São notícias destas que me fazem sentir falta de participação num think-tank organizado. O desenvolvimento e implementação desta ideia, que alterações poderá gerar?
Países que se especializam em certas doenças? Fluxos migratórios de doentes e profissionais de saúde? Turismo de saúde? Concorrência entre estabelecimentos de saúde de diferentes países?

No JN de hoje "Europa quer que Portugal aposte na livre circulação de utentes".

sábado, março 31, 2007

O que nos distingue é uma forte capacidade de Conhecimento em ciências da saúde

"O que nos distingue é uma forte capacidade de Conhecimento em ciências da saúde"
E isso é suficiente?
E o conhecimento do negócio? E a capacidade de ouvir e satisfazer clientes?

"O objectivo é aproveitar os recursos humanos e materiais e o Conhecimento existentes no eixo Braga/Guimarães/Porto e dar lugar à investigação de produtos e à sua produção industrial."
Eu pensava que os recursos humanos e o Conhecimento eram instrumentos, eram recursos que usamos, para atingir resultados.

"o presidente da estrutura, Carlos Lage, nota que o Norte precisa deste pólo "como de pão para a boca"."
Se o Norte precisa deste pólo "como de pão para a boca", porque é que os interessados não avançam já, cientes do retorno do projecto? Porque aguardam os apoios? "Os participantes acreditam que o trabalho de preparação estará pronto assim que o Governo abrir candidaturas para os Pólos de Competitividade e Tecnologia"

"o Norte precisa deste pólo "como de pão para a boca". Com esse ponto de partida, o grupo de trabalho passou à segunda fase "identificar as áreas nas quais a região pode ser competitiva e, dentro dessas, medir a dimensão certa""
E quem são os clientes-alvo? Qual o modelo de sustentabilidade do negócio? A minha organização pode ser boa em algo sem interesse para o mercado. Na faculdade tive uma série de professores que se doutoraram, no final da década de 60, princípio da década de 70 do século passado, em fenómenos associados à operação unitária destilação. Após o 1º choque petrolífero todo esse know-how começou a ser posto na prateleira.

"Caso seja aprovado e capte o interesse de uma ou duas multinacionais, o investimento público e privado poderá atingir os 250 milhões de euros"
IMHO estaria aqui o meu ponto de partida, começar pelo fim! Como poderei atraír uma, ou mais multinacionais, a investirem num pólo ligado à saúde, no seu interesse próprio?

Artigo no JN de hoje "Norte prepara centro de excelência na Saúde".

segunda-feira, março 05, 2007

Ouve-se e não se acredita

Quem se mete com um cliente quasi-monopolista de mercado.
Quem se mete com um cliente que controla a produção legislativa.

Está à espera de quê?

Ouvi hoje na TSF, no noticiário das 7 horas da manhã, esta enormidade típica de um estado socialista imperial:

"A margem de manobra foi reduzida a zero pela lei do Orçamento de Estado para 2007 e as clínicas só poderão receber o mesmo dinheiro que em 2006, mesmo que tenham de atender mais doentes. Este aumento acontece todos os anos, já que é cada vez mais frequente o envelhecimento da população. "

A TSF ainda não tem nada de concreto no seu sítio, no entanto, encontrei esta breve referência.

O mercado doméstico

Portugal e Espanha não existem. É tudo, cada vez mais, mercado doméstico.
Qual a admiração?