"Há muito que penso que os políticos começaram a falar cada vez mais do ambiente porque era algo que não lhes vinha cobrar. Por exemplo, um político pode propor políticas para reduzir défice, para reduzir filas de espera na Saúde, para aumentar salários, ... e todas essas políticas têm o inconveniente de, mais tarde ou mais cedo, virem cobrar através da comparação entre os resultados propostos versus os resultados obtidos. Já com o ambiente era diferente. Os políticos podiam falar do ambiente à boca cheia sem recear que ainda durante a mesma legislatura alguém lhes viesse pedir contas."
Agora, em "Unsettled - What Climate Science Tells Us. What it Doesn't, and Why it Matters" de Steven E. Koonin" encontro:
"The threat of climate catastrophe-whether storms, droughts, rising seas, failed crops, or economic collapse-resonates with everyone. And this threat can be portrayed as both urgent (by invoking a recent deadly weather event, for instance) and yet distant enough so that a politician's dire predictions will be tested only decades after they've left office."