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domingo, maio 27, 2007

Fazer batota e influenciar o resultado

Do Jornal de Negócios da passada sexta-feira, retirei estes trechos de uma entrevista a Mário Assis Ferreira. Retratam um conceito de vida que partilho:

"Pego-lhe por onde? "A vida é um jogo", Robert Rossen, viu esse filme? Com Paul Newman, a encarnação da juventude e do risco.
Vi. Não considero que a vida seja um jogo. Não creio que exista a sorte. Creio que o que existe é a ausência do azar, e essa dá um trabalho do diabo para conseguir alcançar.

É uma frase demasiado polida, essa...
A frase é minha. Só a utilizei porque corresponde a uma profunda convicção. A vida é um exercício de vontade, de determinação. A natureza pode ser mãe ou madrasta, em relação aos neurónios que nos concede, à saúde que nos dá e que podemos desenvolver, aperfeiçoar ou mitigar. Mas, para além de provações que temos de enfrentar, é a força da vontade que traça as verdadeiras fronteiras do caminho que havemos de percorrer. Se quiser, o parceiro que joga a vida pode fazer batota e influenciar o resultado.

E o parceiro é quem? Somos nós mesmos?
É o protagonista da vida, somos nós mesmos"

"Se quiser, o parceiro que joga a vida pode fazer batota e influenciar o resultado."
Quando uma organização conceptualiza uma estratégia, desenha um mapa da estratégia, e planeia o desenvolvimento da sua execução, está a fazer "batota"... não confia "num destino", está a forçar o destino, está a construir o seu próprio destino.