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domingo, fevereiro 10, 2013

Acerca do financiamento das festas populares

Tenho uma vaga ideia de que até 1984, a realização dos Jogos Olímpicos significava uma honra muito grande para a cidade-anfitriã mas um assalto fenomenal ao seu cofre.
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Já confirmei na Wikipedia:
"Where ambitious construction for the 1976 games in Montreal and 1980 games in Moscow had saddled organizers with expenses greatly in excess of revenues, Los Angeles strictly controlled expenses by using existing facilities except a swim stadium and a velodrome that were paid for by corporate sponsors. The Olympic Committee led by Peter Ueberroth used some of the profits to endow the LA84 Foundation to promote youth sports in Southern California, educate coaches and maintain a sports library."
"Under Ueberroth's leadership and management, the first privately financed Olympic Games resulted in a surplus of nearly $250 million.
...
Ueberroth created a committee of over 150 members (mostly business people and entrepreneurs) to generate ideas, opportunities and solve problems. His aggressive recruiting of sponsors for the 1984 Olympics is credited as the genesis for the current Olympic sponsorship program. Another major idea that came out of the committee was the Olympic torch relay, which generated a lot of enthusiasm, and publicity."
Talvez esteja na hora das câmaras municipais mudarem de paradigma quanto ao financiamento destas festas "Festas das amendoeiras com menos verbas".
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Porque reconheço que as festas deste tipo trazem retorno económico aos agentes económicos das localidades e arredores onde se realizam, não deveriam ser os seus representantes a arcar com o investimento? Não deveriam ser os seus representantes a decidirem sobre o seu programa? As câmaras funcionariam como facilitadores da actividade.
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Não foi assim durante centenas de anos com os mordomos das festas populares?

BTW, dúvida sincera, sem ironia ou preconceitos: os fundos comunitários não têm melhor aplicação do que nas festas?