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sexta-feira, novembro 29, 2013

Quantas vezes acontece isto?

Quantas vezes, na nossa interpretação dos requisitos dos clientes, acontece o que a figura ilustra?
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Quantas vezes deixamos, na nossa empresa, que este tratamento e falta de atenção prevaleça?
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Quantas vezes a falta de definição de responsabilidades ou, a falta de clareza na sua atribuição, acaba em situações deste tipo?
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Calçar os sapatos do cliente é fundamental!


terça-feira, março 26, 2013

Quantas julgam que estão a fazer um excelente trabalho?

Há tempos, já noite, estava a lavar os dentes, quando o meu filho mais novo me apareceu com um sorriso malandro e me mostrou o teste de audição que tinha feito durante o dia na aula de Inglês.
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Olhei, entre o curioso e o desconfiado, para a folha de papel e rapidamente percebi o porquê do seu sorriso. A folha continha a letra da canção "Logical Song" de um dos meus grupos preferidos, os Supertramp.
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E a minha mente voou para o meu 8º ano de escolaridade e para as minhas aulas de Inglês...
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Os professores tentam tornar a aprendizagem mais fácil, relacionando-a com assuntos, como a música, que "mexem" com os estudantes; contudo, continuam incapazes de calçar os sapatos dos alunos.
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Quando eu andava no 8º ano, aí por 1978, os professores usavam a letra das canções de Cat Stevens e de Elton John, cantores da transição dos anos 60 para os anos 70 e completamente "out" naquela altura (o regresso de Elton John viria mais tarde). Qual era o miúdo com 13/14 anos que em 1978 ouvia Cat Stevens ou Elton John?
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Quando chega a minha vez de escolher o CD a pôr no carro durante viagens longas, tenho sempre um dos Supertramp à mão, que ponho a tocar sob protesto dos meus filhos, que acham aquilo demasiado fatela ou cota!
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Agora, salto para a relação entre as empresas e os seus clientes...
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Quantas empresas interpretam a relação com os seus clientes da mesma forma que a professora de inglês do meu filho? Quantas, incapazes de calçar os sapatos do cliente e de ver o mundo pelo seu prisma, esforçam-se e julgam que estão a fazer um excelente trabalho?
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domingo, julho 29, 2007

Ajudar a comprar, em vez de vender

Porque é que os vendedores de "hardware" tentam vender produtos?

Por que é que uma loja como o "El Corte Inglés" despeja 20 a 30 modelos de portáteis em exposição?

Quantas pessoas precisam de um portátil para as suas actividades profissionais ou de lazer? Muitas!
Dessas muitas, quantas pessoas conseguem distinguir as vantagens e desvantagens de optar pelo processador AMD Turion 64x2 a 1,6 Ghz, em detrimento de um Centrino Core2 Duo T7200 2.o Ghz, ou até de uma placa gráfica Nvidia versus uma Calistoga...

Acredito que a esmagadora maioria dos potenciais compradores de um portátil no "El Corte Inglés" não frequenta os foruns onde se discutem estes pormaiores e outros.

Os vendedores de hardware deviam deixar de se concentrar na venda, para passarem a concentrar-se na facilitação da compra. Se calçarem os sapatos do potencial cliente, veriam o mundo numa perspectiva diferente. A perspectiva de quem precisa de um portátil para resolver um conjunto concreto de problemas, ou necessidades. Perante esse conjunto concreto de necessidades aconselhariam 2/3 opções quase só com base em: estética, marca, ...

-Usará o seu portátil ao ar livre ou terá quase sempre acesso a uma tomada eléctrica? Bateria...
-Viaja muito nos transportes públicos (atenção à idade e forma física)? Peso...
-Que tipo de trabalhos pretende realizar com o seu portátil...
-Costuma jogar jogos no seu portátil...
-Costuma aceder à internet a partir do seu portátil...