A notícia termina assim:
— Carlos P da Cruz 🇺🇦🚜🇳🇱🇬🇪🇮🇱 (@ccz1) August 3, 2025
Não acham isso estranho?
Então, os jornalistas não estão curiosos para saber:
- quem despejou o esgoto?
- se foi um acidente ou uma prática comum?
- porque é que o incidente não foi noticiado em tempo útil para evitar vómitos e diarreia nas 70 pessoas?
A primeira notícia que me chamou a atenção tinha sido na semana anterior em Matosinhos.
A comunicação social relata o que acontece, mas não vai à procura do porquê.
Começo a ficar desconfiado de que no tratamento das águas residuais pode estar a acontecer o que já acontece em muitos sectores da sociedade portuguesa. Um país dois sistemas.
Existe uma legislação. Público e privado têm de cumprir. Se o privado não cumprir, cai-lhe a justiça em cima. Se o público não cumprir, não acontece nada.
Interessante no JN de hoje "Com o odor, não se pode abrir a janela de casa, é um inferno":
"OLIVEIRA DE AZEMÉIS - A Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) do lugar do Salgueiro, em Oliveira de Azeméis, é um martírio para quem vive nas proximidades. Há maus cheiros persistentes e denúncias de descargas poluentes.
...
Apesar das queixas se prolongarem ao longo de anos, a resolução do problema não se apresentou fácil. O anunciado investimento é uma luz ao fundo do túnel."
Investimentos com 40(?) anos, crescimento populacional e dinheiro canalisado para as verdadeiras prioridades:
Imagem retirada do CM do passado dia 24 de Agosto.Em Portugal raramente se vai ao fundo da questão.
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