quinta-feira, fevereiro 13, 2025

Curiosidade do dia

"Quis custodiet ipsos custodes?" nunca fez tanto sentido. 

No jornal The Guardian do passado dia 10 encontrei "Watchdog chief spent public cash on luxury hotels while on business courses in France"

"The CCRC says Kneller, as chief executive and accounting officer, is "responsible for safeguarding the public funds allocated to us, and for ensuring propriety and regularity in the handling of those public funds". One staff member said there was a clear "conflict of interest" in Kneller being sent on courses at an institution that Pitcher was involved in "at a location that is vastly more expensive than very similar courses available in the UK"."

O Criminal Cases Review Commission (CCRC), é uma entidade que deveria zelar pelo uso correcto dos fundos públicos e pela justiça, está a ser acusada de permitir que seu próprio chefe, Helen Kneller, gastasse dinheiro público em hotéis de luxo enquanto participava em cursos em França. A ironia fica ainda mais evidente porque Kneller, como chefe-executiva e responsável pelas contas da CCRC, tinha a obrigação de proteger esses fundos e garantir que fossem usados de forma ética e regular.

Parece que em vez de combater desperdício e incompetência, os próprios líderes da CCRC estariam envolvidos nesses problemas. 

Nem de propósito no JdN de hoje:

"funcionários públicos transformaram-se numa classe que se serve a si própria às custas dos impostos dos trabalhadores do setor privado."

Trecho retirado de "Quando é que começamos a falar da burocracia estatal?

Nota: Os que não metem baixa e têm de manter a burocracia à tona têm a minha solidariedade.

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