segunda-feira, julho 19, 2021

Curiosidade do dia

"O fator mais relevante nas novas medidas em Espanha, admite, nem é a redução de impostos sobre as receitas para 15% (Portugal já dá às PME redução para 17% nos primeiros três anos até 25 mil euros de receitas taxáveis). "É mais relevante uma medida há muito pedida por quem cria emprego em Portugal que pode ajudar já a curto prazo". Qual? "A redução do custo da criação do emprego, em específico, os impostos e contribuições para a Segurança Social". Henriques dá um exemplo: a maioria das empresas tecnológicas que a Bridge In ajuda a entrar no país tenta contratar engenheiros informáticos que recebem salários cinco a dez vezes superiores ao salário mínimo nacional, ou seja, "pagam taxas de IRS perto dos 35%, mais 34,75% da TSU". Resultado? "Cerca de 70% do custo da criação de emprego são impostos" e admite que "as simulações já estão a desincentivar algumas empresas a investir em Portugal".

O gestor admite que o país, com uma população envelhecida, precisa da receita dos impostos para "o importante Estado Social", mas lembra que "o governo deve entender o momento em que o mundo se encontra e as potencialidades que o país tem para acolher empresários e empreendedores globais"."

Trecho retirado de "Espanha atrai startups e nómadas digitais. E Portugal? “Custo do emprego é entrave” 



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