No decorrer da reportagem ouvi e fixei: A escola tem um quadro de 21 assistentes operacionais e actualmente 12 desses assistentes estão de baixa médica.
STOP! 12 em 21!?!?!?!?!
A reportagem seguiu o guião habitual, os media não passam de megafones das corporações, e entrevistou o director da escola que fez o seu choradinho. A solução do governo de turno é, perante um problema, atirar dinheiro para cima dele. Logo, vão ser contratados mais assistentes operacionais.
Espero que na sua empresa esta abordagem não seja a seguida. Numa empresa os financiadores, os clientes, são livres e podem mudar para a concorrência se acharem que pagam mais do que o que recebem. A abordagem que uma empresa decente segue e que também devia ser seguida no estado é a de ir à raiz do problema.
É razoável pensar que 12 em 21 assistentes operacionais estejam de baixa médica em simultâneo?
Quais os motivos das baixas médicas? Há um padrão? Será que os assistentes operacionais são sujeitos a situações que levam à deterioração genuína da sua saúde física ou psicológica? Imaginem que isto era verdade... então o comboio de baixas há-de continuar para os novos que vierem, a menos que sejam precários.
Pena que o jornalismo passe ao lado da investigação e se remeta à condição de megafone.
Mais informação sobre acções de melhoria sobre causas raiz em:
- Causas e 5 porquês (Março de 2018)
- Exemplo de acção preventiva (parte VIII) (Maio de 2009)
- Não-conformidades, acções correctivas e preventivas (Dezembro de 2007)
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