Quando a actividade económica baixa as receitas do Estado baixam mas é crime, de lesa-constituição, reduzir as despesas desse mesmo Estado por causa dos direitos adquiridos. Assim, torna-se inevitável um aumento de impostos que castiga mais ainda a actividade económica.
Hoje, ao ler "Pensões custam mais 860 milhões em 2018 mesmo sem novas medidas", pensando na demografia portuguesa e na "tragédia do poder", com a sua espiral de benesses eleitorais como se não houvesse amanhã, deixei o sentimento do fragilismo militante que nos governa, mergulhar profundamente em toda a sua exuberante irresponsabilidade no meu consciente.
Há dias alguém escrevia o óbvio escondido, não há nenhum RAP com capacidade de o revelar, talvez porque muitos esperam ainda ganhar muito até à próxima crise, mesmo sabendo que de forma insustentável:
"“feliz o país que em tempo de (alguma) bonança e crescimento, pensa na próxima recessão”.
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Claro que ninguém sabe quando ocorrerá a próxima recessão. Apenas sabemos que ela ocorrerá inevitavelmente."
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