quinta-feira, julho 20, 2017

Curiosidade do dia

PSG continua a afundar-se na minha consideração (e não precisa dela para nada) a propósito de:
"Se o BES tivesse tido uma injeção de capital de cinco mil milhões de euros, hoje estaria são como um pero."
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Pedro Santos Guerreiro, Expresso, 15 de Julho de 2017
Bem visto por Joaquim Aguiar:
"Nos assuntos da ética e da moral, não pode haver absolvição e perdão sem que tenha havido confissão e arrependimento. A confissão é necessária para que se fique a saber qual foi o processo que conduziu à falta, à culpa ou ao crime. O arrependimento é o complemento da confissão, é o reconhecimento de que o que se fez não tinha justificação.
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Uma injecção (mesmo de capital) não resolve uma doença terminal. Onde ninguém confessa nem se arrepende não se muda de vida e o que ressuscitar será igual ao que morreu. O que aconteceu no BES (e na CGD) é o mesmo que aconteceu na política e na economia. E não poderia deixar de ser assim. Os erros de estratégia na função política geraram os erros de avaliação (ou de ocultação) do risco na função financeira, e a cumplicidade interessada dos políticos foi premiada com a colaboração empenhada dos banqueiros.
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Se o BES tivesse tido uma injecção de capital (e até teve), estaria hoje ainda mais doente do que já estava, porque ninguém confessou ou se arrependeu. E se há sempre um paquete que leva a mala com as notas, o que tem de se procurar é quem é o dono do dinheiro que vai na mala. É ele quem comanda, para bem ou para mal, a dinâmica da política e da economia." 
Trechos retirados de "Para além de bem e mal"

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