"Daniel Bessa, antigo ministro da economia, defendia em 2015 que “o regime mudou” no dia da “nega redonda” do governo a Ricardo Salgado para a CGD salvar o Grupo Espírito Santo. Em 2017 mantém que só essa decisão “permite que continue a depositar dinheiro na Banca portuguesa”.
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“A questão da Banca é um tema tão sério quanto o do equilíbrio das contas do estado. O equilíbrio das contas do Estado é um tema muito sério e se há tema com idêntico grau de seriedade é o das contas da banca. E quando estes dois temas se cruzam as coisas tornam-se muito complicadas”, diz Daniel Bessa.
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Daniel Bessa acentua as críticas. “Isso é muito sério: eu perguntava quem são os portugueses dispostos a emprestar ao Estado português e, qualquer dia, estou a caminho de perguntar quem são os portugueses a depositar dinheiro na Banca portuguesa. Porque se a coisa vai tão longe como, às vezes, parece que vai então nós estamos muito mal”.
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“Para dizer que se Pedro Passos Coelho disse não a Ricardo Salgado em 2014 fez muitíssimo bem. Fez muitíssimo bem. Porque essa é a única razão para eu continuar a emprestar dinheiro à Banca portuguesa e - quem sabe - poder um dia voltar a emprestar dinheiro ao Estado português”, pontua Daniel Bessa."
Trechos retirados de "Álvaro Almeida: “Velho regime económico volta quando se paga a quem investiu 500 mil euros no GES""Por mais anos q passem sempre agradecerei a Passos Coelho a coragem de dizer Não! A Ricardo Salgado. https://t.co/wCj02kwd0O— Carlos P da Cruz (@ccz1) January 9, 2017
BTW, "Nacionalizar o Novo Banco é uma má ideia"
1 comentário:
Penso que a nacionalização agrada imenso à família Espírito Santo, que assim tem esperança de o reaver daqui por uns anitos, déjà vu...
Não me espanta que repentinamente do lado do partido rosa, quase em sincronismo, várias vozes advoguem essa solução.
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