Curiosidade do dia
""Claramente o novo Governo não acredita que a liberalização e a desregulação como a forma correcta de reanimar a economia do país. Em vez disso, está focado numa política financeira mais expansionista e num maior papel do Estado na economia", diz Ralph Solveen. Resultado? "A experiência de tentativas semelhantes de outros países no passado torna duvidoso que este caminho levará ao sucesso", atira o especialista. E acrescenta: "há o risco de Portugal sofrer novamente uma queda da economia, devido aos seus muitos problemas estruturais"."
Trecho retirado de "
Commerzbank: "Portugal à beira da crise""
"A economia portuguesa continua a dar sinais de abrandamento, com o indicador do Banco de Portugal a recuar pelo sexto mês consecutivo. Está em mínimos desde a recessão de 2013.
O indicador do Banco de Portugal para medir a actividade económica atingiu um valor negativo em Maio deste ano, o que sucede pela primeira vez desde Agosto de 2013, ano de recessão na economia portuguesa.
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A OCDE, nas previsões divulgadas recentemente, considerou que a economia portuguesa dificilmente crescerá mais que 1,2% em 2016, a previsão mais pessimista até agora. O Banco de Portugal actualizou as suas estimativas e tem uma previsão não muito diferente, apontando para um crescimento do PIB de 1,3%.
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O Ministério das Finanças mantém-se como o mais optimista, a prever o crescimento económico de 1,8%."
Trechos retirados de "
Actividade económica entra em terreno negativo pela primeira vez desde 2013"
"Nos próximos meses será essencial não esquecer que Portugal é um país rico, moderno, desenvolvido. Avizinham-se momentos de grande turbulência, aperto, dificuldade, onde será fácil perder de vista esta realidade que, no entanto, permanece indiscutível. Precisamente porque deixaremos muito do que agora gozamos, é bom não esquecer tudo o que, apesar disso, ainda temos. Uma crise conjuntural, mesmo grande, não chega a afectar a estrutura nacional."
6 comentários:
Desde que se tornou evidente que o PSD CDS ia perder a maioria não pararam as notícias antevendo tragédias para Portugal. Ao fim destes meses só espanta que não tenha havido mesmo uma tragédia. Mas as notícias são cada vez mais frouxas e recicladas. As ameaças com o corte da DBRS andaram no ar antes da anterior revisão, sempre em estilo de tragédia. O outlook é estável mas continuam a dizer-se que pode sempre descer o rating. Claro que pode sempre descer.
Por outro lado chamam "inversão completa na política económica" a uma reversão tímida de aspectos limitados da anterior política? São quatro feriados que vão fazer a diferença entre sucesso e tragédia?
Se não nos salvarmos com esta política também não nos salvaríamos com a anterior, pois as diferenças são mínimas.
Folgo em saber que continua vivo e de boa saúde.
"as diferenças são mínimas"
São? O meu irmão e cunhada, funcionários públicos na área da saúde tecem loas a este governo.
Eu deixo-os falar e peço ao Costa, "olha ali uma parede, acelera!"
Se o apoio de alguns funcionários públicos ao governo é o único problema criado pelo governo actual então não parece haver grandes problemas.
1400 milhões http://www.imprensa.pcp.pt/20160613/i_Funcao%20Publica_Reverter%20medidas%20vai%20custar%201400%20milhoes.pdf
+ custo das 35h
+ custo do IVA
+ custo de ...
Quem vai pagar? Com que economia? Era a sua receita, está a ser aplicada, vejamos as consequências. Lembra-se de escrever aqui:
Não me tirem nada, tenho direito a tudo. Não há dinheiro? Subam os impostos mas paguem-me tudo a que tenho direito.
Pode ser q se prejudique.
Saudações
Se ler a notícia, trata-se de um relatório elaborado pelos serviços sob a responsabilidade de um economista totalmente independente.
E mesmo assim os custos são de 900 milhões de medidas que nunca foram aplicadas por nenhum governo e 540 milhões de custos por medidas temporárias que o anterior governo estava a reverter. A diferença entre este governo e o anterior é mínima.
Curiosamente sugere que a economia vai cair por pagar algumas centenas de milhões em salários mas imagino que o que vão custar o Banif, a CGD, além do BES e companhias sejam tudo insignifcâncias, que a economia pode facilmente suportar.
Não comparo medidas on-off com medidas que estão sempre a contar e a acumular.
Não adianta atirarmos argumentos um ao outro, deixemos a realidade falar e testar se o seu modelo resulta. Não posso ser mais "fair" do que isto.
Saudações
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