"Na saúde, "o setor público não pode despejar no setor privado, mas o privado pode deitar fora o que dá trabalho para o público", criticou aquele que é também professor catedrático do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz."Por que será que isto acontece?
Ponhamos de lado a hipótese de "maldade pura", veiculada pelo professor catedrático, haverá outra explicação?
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Se uma unidade de saúde privada seguisse as orientações deste blogue qual seria a primeira decisão a tomar?
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Fácil!
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Responder à pergunta: quem são os nossos clientes-alvo!!!
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Neste caso, clientes-alvo significa: quais são as áreas em que nos vamos especializar?
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O que acontece a uma unidade de saúde que quer fazer tudo e servir todos? O gigantismo, a complexidade, o desperdício, a impessoalidade, ... tudo ao serviço das melhores intenções.
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5 comentários:
A saúde não permite a especialização devido à complexidade e interdependência das áreas de diagnóstico. Não é possível diferenciar nem escolher os "clientes alvo".
Um doente politraumatizado de um acidente de viação na A25 como era?
Tratava-mos das costelas partidas mas nada se fazia sobre a perfuração do pulmão?
A resposta está na sua pergunta: a unidade seria especializada em politraumatizados.
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Não existem, ou não existiam hospitais especializados?
Não existem. Existe maldade e lógica financeira simples. Porque razão não existem equipas privadas de socorristas para atender acidentes de viação com a camisola da companhia de seguros?
"Existe maldade e lógica financeira simples"
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É maneira de manter uma conversa?
Afinal não estava a inventar:
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http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1604051
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