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As empresas procuram uma vantagem competitiva, as que a encontram têm sucesso.
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Ruefli e Wiggins escrevem acerca da progressiva redução do tempo em que uma empresa pode recolher dividendos de uma vantagem competitiva, as vantagens competitivas duram cada vez menos.
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Thornhill, White e Raynor escrevem sobre as estratégias puras e sobre as estratégias hibridas:
- As primeiras dão mais rentabilidade mas são mais arriscadas;
- As segundas são mais conservadoras mas geram rentabilidades cada vez mais baixas;
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Nos próximos dez anos, a hipercompetição vai baixar de intensidade? Não creio!
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Nos próximos dez anos, a duração das vantagens competitivas vai inverter e começar a crescer? Não creio!
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Nos próximos dez anos, a aposta nas estratégias puras vai intensificar-se? Aqui o meu "creio que sim" não é tão forte quanto os anteriores, ainda assim é um creio que sim.
Este panorama torna o futuro de quem vive na economia que cria riqueza cada vez mais precário.
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É a vida!
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Em vez de a combater, é preciso aprender a viver nesse cenário.
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Em 1994 tomei a opção pessoal da precariedade. Se não a tivesse seguido:
- continuava a trabalhar numa empresa bem sucedida e que me tratava bem;
- deixava de ser dono do meu destino, viveria uma carreira que eu não controlaria, seria um homem do sistema;
- não poderia fazer aquilo que me dá paixão;
- teria mais cabelos brancos;
- sentir-me-ia apreensivo com o futuro?
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