- uma frase que ouvi a minha mãe proferir várias vezes: "Nunca ninguém perdeu dinheiro por subestimar o gosto ou a inteligência dos outros!"
- como diria Carol Dweck, há muita gente, cada vez mais gente, que foi criada pelos pais e familiares cheias de elogios ao que eram e não ao que conseguiam com esforço. Por isso, é que os jovens licenciados aparecem cada vez mais nas entrevistas para um emprego acompanhados da mãe, por isso, é que cada vez mais se fala da necessidade de criar incentivos semanais em vez de anuais. Gente perdida, incapaz de orientar a sua vida, gente que se tem em alta-conta mas que desiste à primeira dificuldade por que não foi educada na perseverança, na paciência, no esperar pelos frutos do esforço. Como hoje são adultos e já não têm quem lhes cante o canto da sereia do elogio ao que são que se habituaram a ouvir, procuram um guru que as oriente, que as elogie, que as faça sentirem-se bem com elas próprias. É esta educação que cria este vazio a que Alberoni se refere em "A dificuldade do talento em triunfar". Quantos Pélés, Eusébios e Maradonas existiram? Quantos milhares de jogadores profissionais de futebol existiram? Talento nato é muito, muito, muito raro. O talento nasce do esforço: da auto-motivação, do auto-desenvolvimento e da responsabilidade pessoal.
- A gente com mais posses enche o Pavilhão Atlântico, os outros compram as revistas num qualquer quiosque, mas a fome é a mesma:
segunda-feira, novembro 01, 2010
Os cultos de hoje
Este artigo "Daniel Sá Nogueira. O novo guru que nos quer mudar a vida" faz-me recordar várias coisas:
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