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- Michael Spence, prémio Nobel da Economia 2001, com vasta experiência nas economias emergentes, defender que países como a India, em que 79% da população estão ligados à agricultura, vão ter de passar por uma revolução agricola. Muita gente vai ter que abandonar a agricultura, para que ela deixe de ser artesanal e, a par do aumento da área média cultivada por agricultor se recorra a novas culturas, a novas técnicas de cultivo e a novos equipamentos. Especialmente recomendado para os vários especialistas, que no semanário Expresso de ontem, defendem o aumento da população agricola portuguesa para valores pré-adesão à então CEE;
- Edmund Phelps, prémio Nobel da Economia 2006, recordar o óbvio mas que os políticos esquecem facilmente. De nada adianta ter gente qualificada se uma economia não é dinâmica. Sem dinamismo não se criam empregos, sem empregos... de nada servem as qualificações.
9 comentários:
"Dia da Mae" e o balancedscorecard
refere-se a dois grandes economistas, com Nobel e tudo.
Compreendo a intencao, é uma arte de homenagear as maes deles, e todas as maes do mundo. Bonito gesto!
Pois sem nós nao havia grandes homens.
Continuo admiradora.
De acordo.
Mas qual é o agente dinamizador ?
E será que todas as dinâmicas são igualmente produtivas ?
Como diferenciá-las ?
Cara Teresa... critérios editoriais.
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Do dia de hoje uma coisa não me sai da cabeça. Jesus deve ter sido um excelente comunicador. Pois bem, quando se despediu dos apóstolos, depois de tudo o que passaram juntos, da Ressurreição, das pregações, o que é que eles lhe perguntaram?
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«Senhor, é agora que vais restaurar o reino de Israel?»
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Deve ter sido exasperante...
Caro Grifo,
Não consigo responder a essas perguntas.
No entanto, como acredita no Grande Árbitro talvez possa responder e iluminar os pobres de espírito como eu.
Fico a aguardar.
Caro CCZ
Não consigo entender essa sua obsessão com a minha crença no Grande Arbitro, (que na realidade nem sei bem o que seja).
Mas penso que as minhas questões são,pertinentes, e acho inclusivamente que uma parte substancial dessas questões encontram resposta em muitas das suas "postas" anteriores.
Contunuo a pensar que a qualidade da dinâmica, depende fundamentalmente da qualidade dos dinamizadores
Caro Grifo,
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O que nos separa é muito simples: não acredito que nenhum ser inteligente saiba fazer a qualificação dos dinamizadores. Para mim, o mercado (os consumidores anónimos) que façam a escolha.
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Ainda esta semana tive mais um banho de humildade. Acredito, em termos teóricos, que as nossas empresas devem procurar exportar para economias fortes e competitivas, para podermos aspirar a ter portugueses a viver melhor. No entanto, nos tempos que correm constato que exportar para economias emergentes também tem o seu lado positivo.
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Ou seja diversificação: exportar para Angola e Alemanha, Brasil e Bélgica, ...
RENDO-ME INCONDICIONALMENTE!
Beste Grüsse aus D´dorf.
“O que nos separa é muito simples: não acredito que nenhum ser inteligente saiba fazer a qualificação dos dinamizadores. Para mim, o mercado (os consumidores anónimos) que façam a escolha.”
Este “endeusamento do mercado” ( que além de omnisciente, deverá ser omnipresente e omnipotente ) transporta-nos para o mundo da religião e da fé.
E se há coisas que não se discutem, uma delas é a fé (ou se tem ou não se tem ).
E neste contexto, é sempre muito mais fácil explicar tudo, designadamente o desempenho das economias e/ou empresas, em função do mercado, tal como os católicos justificam algumas das grandes injustiças da humanidade com o argumento de que “...os designios do Senhor são insondáveis.”
Pela minha parte, e sendo eu um defensor do mercado ( por muito estranho que tal lhe possa parecer) - embora não fundamentalista - entendo que estes são o resultado da qualidade dos seus intervenientes, quer do lado da oferta quer da procura.
E entendo ainda, que o nível de conhecimento das regras e caracteristicas especificas do seu funcionamento é fundamental para o posicionamento das partes envolvidas, relativamente ao mesmo.
E penso inclusivamente que é o nível de preparação dos intervenientes face às regras do mercado onde operam, e às suas mutações cada vez mais rápidas, que determina o grau do seu sucesso.
E para quem defende sistemáticamente, e bem, como o CCZ, que a “proposta de criação de valor “ para o cliente é uma componente fundamental para qualquer actividade , conclui-se que a probabilidade de êxito para quem não tenha esta perspectiva é mais reduzida, ou seja, a uma melhor formação da “oferta” corresponderá, teoricamente, um melhor posicionamento no mercado.
Ou, dito de outra forma, os empresários não estão todos armados com as mesmas ferramentas que lhes permitam actuar/gerir os mercados onde actuam.
E se assim não fosse, para que serviriam as escolas de gestão e os milhares de textos de consultoria disponiveis no mercado ?
Caro Grifo,
Concordo com praticamente tudo o que escreveu. Quanto à sua preocupação:
"conclui-se que a probabilidade de êxito para quem não tenha esta perspectiva é mais reduzida, ou seja, a uma melhor formação da “oferta” corresponderá, teoricamente, um melhor posicionamento no mercado.
Ou, dito de outra forma, os empresários não estão todos armados com as mesmas ferramentas que lhes permitam actuar/gerir os mercados onde actuam."
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Qual é o seu problema? Numa economia dinâmica, sem benesses e sem protecções do papá-estado, os clientes e consumidores fazem as escolhas e, assim, removem do mercado os menos preparados,os mais arrogantes, os mais lentos. Desta forma, alguns menos preparados até podem aprender a dar a volta.
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Os que quiserem aprender têm uma hipótese, os que não quiserem aprender só torram o seu dinheiro e o dinheiro de quem neles confiou.
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AF?
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