sexta-feira, agosto 10, 2007
Sociedades que não evoluem, condenam os seus membros à pobreza
A leitura do livro “The origin of wealth” de Eric Beinhocker, ao chegar ao décimo quinto capítulo, intitulado “Strategy – Racing the Red Queen”, inicia a quarta parte “What it Means for Business and Society”.
Praticamente todas as páginas, deste capítulo, ficaram repletas de sublinhados e anotações. O autor convida-nos a encarar cada empresa com uma experiência no espaço dos Planos de Negócio; umas têm sucesso e são amplificadas e outras falham e desaparecem. As empresas têm uma desvantagem intrínseca, não podem ter a mesma diversidade de Planos de Negócio que as contidas no mercado como um todo. “Nor can they ever perfectly mirror the selection pressures of actual markets or have the nearly infinite resources of capital markets to invest in amplifying and scaling up Business Plans that succeed. From the unsentimental perspective of the evolutionary algorithm, businesses are just experimental grist for the evolutionary mill.”
Esta última frase é chave… já imagino o mesmo raciocínio aplicado aos regimes políticos que governam cada uma das sociedades.
Os políticos, enredados na Teoria Económica Tradicional aspiram a uma realidade económica em busca do equilíbrio, quando na vida real a realidade económica é um sistema. Composto por n organismos sujeitos a um ritmo evolutivo semelhante ao existente, na vida animal, entre predador e presa. Uma “guerra” que nunca acaba.!!!
E quando uma empresa, quando uma sociedade é bem sucedida, nunca o é por muito tempo, aquilo que hoje resulta amanhã está ultrapassado. Assim, quando as sociedades não reconhecem que já não respondem tão bem aos desafios da realidade, como o faziam no passado e por isso não evoluem (e não é linguagem metafórica) definham, produzem cada vez menos riqueza rumo à bancarrota.
Nos séculos dezassete e dezoito a British East Índia Company era um potentado. Ao seu lado a Microsoft de hoje não passaria de um brinquedo. Mandava num quinto da população do planeta, tinha exército e marinha própria. Estava empossada pela coroa inglesa para declarar guerra quando os interesses dos seus negócios estivessem ameaçados… em 1873 faliu, o mundo mudou e a British East Índia Company não conseguiu acompanhar a mudança.
É preocupante imaginar os nossos governos, sindicatos e grupos patronais, interessados em defender o status quo, em impedir a mudança, ou mudar um pouco, para que o essencial se mantenha constante… e o mundo a mudar, a mudar, a mudar, e nós a caminhar cada vez mais para a pobreza, ou seja, mais e mais entropia.
Praticamente todas as páginas, deste capítulo, ficaram repletas de sublinhados e anotações. O autor convida-nos a encarar cada empresa com uma experiência no espaço dos Planos de Negócio; umas têm sucesso e são amplificadas e outras falham e desaparecem. As empresas têm uma desvantagem intrínseca, não podem ter a mesma diversidade de Planos de Negócio que as contidas no mercado como um todo. “Nor can they ever perfectly mirror the selection pressures of actual markets or have the nearly infinite resources of capital markets to invest in amplifying and scaling up Business Plans that succeed. From the unsentimental perspective of the evolutionary algorithm, businesses are just experimental grist for the evolutionary mill.”
Esta última frase é chave… já imagino o mesmo raciocínio aplicado aos regimes políticos que governam cada uma das sociedades.
Os políticos, enredados na Teoria Económica Tradicional aspiram a uma realidade económica em busca do equilíbrio, quando na vida real a realidade económica é um sistema. Composto por n organismos sujeitos a um ritmo evolutivo semelhante ao existente, na vida animal, entre predador e presa. Uma “guerra” que nunca acaba.!!!
E quando uma empresa, quando uma sociedade é bem sucedida, nunca o é por muito tempo, aquilo que hoje resulta amanhã está ultrapassado. Assim, quando as sociedades não reconhecem que já não respondem tão bem aos desafios da realidade, como o faziam no passado e por isso não evoluem (e não é linguagem metafórica) definham, produzem cada vez menos riqueza rumo à bancarrota.
Nos séculos dezassete e dezoito a British East Índia Company era um potentado. Ao seu lado a Microsoft de hoje não passaria de um brinquedo. Mandava num quinto da população do planeta, tinha exército e marinha própria. Estava empossada pela coroa inglesa para declarar guerra quando os interesses dos seus negócios estivessem ameaçados… em 1873 faliu, o mundo mudou e a British East Índia Company não conseguiu acompanhar a mudança.
É preocupante imaginar os nossos governos, sindicatos e grupos patronais, interessados em defender o status quo, em impedir a mudança, ou mudar um pouco, para que o essencial se mantenha constante… e o mundo a mudar, a mudar, a mudar, e nós a caminhar cada vez mais para a pobreza, ou seja, mais e mais entropia.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário