terça-feira, julho 12, 2011

Um país, 3 economias...

A economia do Estado. O grande drenador de riqueza que vai ter de emagrecer sob pena de se comprovar que é um parasita burro ao matar os hospedeiros.
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A economia dos bens não-transaccionáveis. Vão ser anos de fogo, o sector está a sofrer um choque que só começou a sério em 2010 e continuará a agravar-se antes de melhorar:
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"Quando chegar ao primeiro dia de 2013 - último ano do programa de ajustamento negociado com a ‘troika' - Portugal vai contar com quase 100 mil postos de trabalho a menos do que hoje."
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Os governos e os media, mas estes últimos não pensam só mastigam o que lhes dão, só falam das exportações e dos bens transaccionáveis. Sim são importantes. Sim, são muito importantes... mas e o resto do país?
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Não só é injusto pôr o fardo todo em cima das empresas exportadoras como as pessoas de carne e osso precisam de viver.
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Aposto que o título é "Dois anos de recessão profunda, prevê o Banco de Portugal" porque o BdP só estudou os próximos dois anos. Se estudasse 3, ou 4 ou 5 anos...  Sem amputações profundas no corpo do Estado demasiada riqueza criada pelo trabalho, seiva para uma qualquer economia saudável, continuará a ser drenada impedindo a reconversão natural e espontânea da economia sem treta socialista à mistura.
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O Estado gangrenou e está a matar a sociedade. Quem se vai safando são os que fazem o by-pass ao país.
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A economia dos bens transaccionáveis continua o seu crescimento "Comércio Internacional-Saídas aumentam 16,4% e Entradas 10,8% - Maio de 2011"

3 comentários:

CCz disse...

http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1960473&seccao=Dinheiro%20Vivo

CCz disse...

A associação dos empresários de construção anda à procura do seu CDS no governo, na esperança que alguém confunda a construção com a "lavôra"
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http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/cieco012071.html

CCz disse...

http://economico.sapo.pt/noticias/portugal-com-a-segunda-maior-quebra-nas-vendas-a-retalho_125920.html

http://economia.publico.pt/Noticia/queda-homologa-do-comercio-continuou-em-julho-entre-as-maiores-da-ue_1510518