quinta-feira, setembro 03, 2009

Campeões nacionais ... pois! (parte II)

Há dias neste postal transcrevemos estas palavras da revista The Economist:

"Policymakers should both resist an instinctive suspicion of big companies and avoid the old error of embracing national champions. It is bad enough that governments have diverted resources into propping up failing companies such as General Motors. It would be even more regrettable if they were to return to picking winners. The best use of their energies is to remove the burdens and barriers which prevent entrepreneurs from starting businesses and turning small companies into big ones."
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O homem que respondeu numa entrevista: "O fundamental, neste momento, é que haja investimento. Sob a forma de investimento público ou em articulação com o sector privado. Já nem interessa se esse investimento é rentável ou não." (Há na internet uma citação atribuída a Keynes, mas que é objecto de disputa quanto à sua veracidade, em que ele terá defendido a construção de pirâmides em períodos de crise.)
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Pois bem, Murteira Nabo volta ao ataque no jornal i, a sua crença no Grande Planeador permanece intocável "Estará o país disposto a afectar prioritariamente os recursos do QREN, de forma sustentada, nos Pólos de Competitividade e nos ‘clusters' já seleccionados pelo Governo (por se afigurarem ser aqueles em que o país tem mais vantagens comparativas) e que nos próximos três anos tenham sucesso efectivo, demonstrando acrescentar real valor na área dos bens transaccionáveis, criando ambiciosos grupos económicos nacionais de vocação internacional?"
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Se dependesse de pessoas como Murteira Nabo, Portugal estaria semeado de Quimondas, onde por cada 10€ exportados era preciso importar e meter em ajudas 15€.
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BTW, será que a FCC (espanhola) é uma das empresas dos sectores competitivos a promover.

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