domingo, junho 15, 2008

A minha receita é outra (parte 1 de 8?)

"Custa-me ver muitas e boas empresas portuguesas obcecadas com a ideia do crescimento, que não pensam noutra coisa senão em ganharem dimensão, negligenciando a rentabilidade e o módico de prudência que é indispensável guardar nesta conjuntura de grave crise e incerteza a nível internacional."
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Trecho retirado do artigo "A vida não é como jogar o Monopólio", assinado por Jorge Fiel no DN de hoje.
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Não esquecer nunca "Volume is Vanity, Profit is Sanity".
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Como seria se a sua empresa, em vez de fazer projecções para o volume de vendas dos próximos dois anos, fizesse projecções para a rentabilidade nos próximos três.
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De onde vem a rentabilidade actual?
Quais os produtos/serviços mais rentáveis?
Porquê? O que os caracteriza e diferencia da concorrência?
Como podemos aumentar a rentabilidade actual?
O que é valor para os clientes actuais?
O que é valor para os clientes futuros?
Para onde vai evoluir o mercado? Onde e como pode a rentabilidade crescer? Onde e como pode a rentabilidade corroer?
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Trata-se de muita informação, informação que o nosso lado racional não consegue processar na totalidade. Contudo, uma boa discussão sobre estes temas, seguida de "várias conversas com o travesseiro" hão-de fazer emergir um consenso, uma hipótese estratégica.

1 comentário:

Raul Martins disse...

Não consegui entrar no texto do Jorge Fiel.
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Muita informação! Caro Carlos, você gosta muito de andar no
MUNDO 3 do seu amigo Popper! Não, ainda não estou a ler "Na busca por um mundo melhor." Está encomendado. Mais uns dias. Estou a Ler "Busca inacabada". Autobiografia intelectual. É uma figura deveras peculiar e muito interessante. Muita coisa não entendo... vou entendendo. Tenho muitas vezes que ler e reler. Mas estou a gostar.
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Carpe diem! Saudaçãos tribais!