terça-feira, dezembro 17, 2013

Quantas oportunidades estarão por aproveitar?

O que me impressionou mais na leitura de "Fazedor do Ano: Artwear nos maiores museus da Europa" é o parágrafo final:
"E no meio disto tudo há, claro, os artistas, parceiros de negócio, sem os quais tudo seriam brindes e merchandising, mas não de arte. Júlio Pomar, Vieira da Silva, Paula Rego, Amadeu de Sousa Cardoso ou Joana Vasconcelos, por causa de quem tudo começou - os franceses viram o que Luís e Duarte fizeram para a exposição da artista plástica em Versailles e gostaram -, são alguns dos acordos garantidos pela Artwear."
Lemos o artigo, e assistimos a um desfilar de projectos para os museus da Europa e, tudo começou pelo contacto de um cliente.
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Quantas oportunidades estarão por aproveitar?
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Num projecto balanced scorecard a terminar uma das iniciativas passa por libertar tempo, para que os comerciais façam aquilo que é a sua missão, trabalho comercial. Se têm de ocupar parte desse tempo em tarefas que podiam ser feitas por outros, ninguém fará o que só eles podem fazer. Escrevo este trecho a propósito de:
"“Eu e o Duarte, que como costumo dizer, somos desde diretores-gerais a paquetes."
Quando se faz o trabalho de paquete não há tempo para desenvolver trabalho comercial.
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BTW, e isto?
"À boleia da “deschinização” francesa, a Artwear aposta na conceção e produção em Portugal. As canecas e chávenas são produzidas pela Spal e os lápis pela Viarco, por exemplo.
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Segundo os gestores da Artwear, sem fundamentalismos, um dos desígnios da empresa é a sua portugalidade. Um facto que é, aliás, apreciado pelos franceses: “É ordem do Estado francês só contratar a compra de produtos na União Europeia. Eles estão a fazer a ‘deschinização’, não compram nada à China. Nós desenvolvemos um logótipo 100% produzido em Portugal e os franceses pediram-nos para aumentar o tamanho desse logótipo nas embalagens dos produtos”, explicaram Luís Pilar e Duarte Lukas."

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