domingo, setembro 26, 2010

O tal país tecnológico de que fala Sócrates (parte II)

Continuado daqui.
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Depois de escrever a parte I desta série ocorreu-me a ideia de ir ao sítio do Ministério das Finanças na net em busca de ajuda. Na lista de contactos encontrei para aí uns 20 endereços de e-mail.
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Enviei um pedido de socorro para a Direcção Registo Contribuintes.
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Por volta das 19h30 do mesmo dia recebi um e-mail, assinado por um Chefe de Divisão, a pedir-me o número do processo do cartão de cidadão.
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Uma luz, uma esperança. Respondi de imediato.
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Sexta-feira, a meio da tarde recebo um e-mail do mesmo Chefe de Divisão, com o NIF atribuído.
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Respondi a agradecer o esforço e cuidado na resposta a este contribuinte anónimo.
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Fico a pensar nos três funcionários das Finanças de Estarreja e dois do Registo Civil de Estarreja que ao longo de 13 dias não foram capazes de levantar uma palha, não foram capazes de sair do cumprimento escrupuloso do que está procedimentado...
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"-Sabe, isto está parado em Lisboa, só eles é que podem fazer algo, temos de esperar, temos de aguardar. Volte cá na próxima segunda-feira."
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Ainda se fossem mal-educados, se nos atendessem a despachar e com duas pedras na mão... mas não, até foram simpáticos, até demonstraram compreensão... mas isso não resolve o problema.

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