terça-feira, janeiro 08, 2008

Auditorias que acrescentam valor (parte IV de IV)

(continuado)

Na última Pós-Graduação em que tive o gosto de participar, quando abordamos a temática das auditorias, a certa altura, apresentei o seguinte exemplo:

Cada uma destas evidências é um sintoma de que algo está mal, de que algo tem de ser mudado!

Mas se estas evidências isoladas, forem as não-conformidades, qual será a actuação da empresa ao receber o relatório?

“- 8 não-conformidades! Vamos responder a cada uma delas!”

E depois, compus a imagem acrescentando:
Ia caindo o Carmo e a Trindade!!!

“Não pode fazer isso. É um julgamento. Os auditores não podem fazer isso!!!”

Aqui, Arter escreveu: “You need to explore patterns and the reasons things happen.”

Aqui, Beeler escreveu:

“Big Lie No 2. Audits should focus on facts” - “Focusing on individual facts also makes it difficult to raise their sights above the level of individual observations to the level of systems. Until auditors learn to analyze and arrange the facts they have gathered into a persuasive set of conclusions that shed light on the functioning of the organization’s systems, and stop treating individual “nits” as if they have intrinsic meaning, they will never escape the dead end they have created for themselves.” e,

“Big Lie No 3. Auditor cannot make judgments”

O que é certo, é que quando chamamos não-conformidade ao “Problema de Fundo”, continuamos a dizer às organizações que precisam de eliminar as evidências negativas; mas também dizemos que isso não basta!
Também dizemos que precisam de reflectir a fundo no que têm e que têm de mudar o sistema, não basta pôr um penso rápido.
As evidências não passam de sintomas, emanações, manifestações, "febres"...

Qual será a abordagem mais útil, para as organizações?

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