segunda-feira, setembro 24, 2007
Mais uns que abandonaram as procissões dos coitadinhos
"São cada vez mais os exemplos de empresas de calçado que encontraram o caminho certo para combater a crescente invasão do mercado europeu com produtos asiáticos. Apostar no calçado de segmento médio-alto ou mesmo alto onde a crise é menos sentida."
"Para José Machado, da Macosmi, a solução para fazer face à concorrência asiática tem de passar pelo diferenciação, pela criatividade. "Tem de ser um artigo que não possa ser copiado por chineses nem brasileiros, senão a indústria está perdida. Implica um investimento em desenvolvimento, mas o retorno compensa", diz. Luís Carlos, da Di Stilo, concorda. "As pessoas queixam-se que a situação está má mas é preciso investir e o caminho tem de ser o segmento médio-alto na Europa. É mais difícil de entrar mas a fidelização é maior". "
Trechos retirados do DN de hoje, do artigo intitulado "Sapatos de luxo salvam indústria portuguesa ", assinado por Ilídia Pinto.
Nenhuma novidade!
Perante a concorrência, há que avaliar onde podemos ter sucesso, onde podemos fazer a diferença, e apostar na proposta de valor adequada.
É um suicídio tentar combater no campo, no terreno, sob as condições que dão vantagem ao adversário. Há que parar, mirar os clientes, o mercado, seleccionar os clientes-alvo onde se pode ter vantagem e avançar.
Como bónus, faz-se o by-pass ao país, abandonam-se as procissões dos coitadinhos em busca de mais um subsídio e de mais um apoio, e é-se mais independente do poder político.
Um dia, os asiáticos chegarão ao mesmo nível. A indústria, para se proteger deveria apostar em inflaccionar, em acelerar o ritmo da moda, para erguer uma barreira natural... o tempo. Se as montras mudarem todos os meses, com novos modelos, não há concorrência, do outro lado do mundo, que possa inundar o mercado.
"Para José Machado, da Macosmi, a solução para fazer face à concorrência asiática tem de passar pelo diferenciação, pela criatividade. "Tem de ser um artigo que não possa ser copiado por chineses nem brasileiros, senão a indústria está perdida. Implica um investimento em desenvolvimento, mas o retorno compensa", diz. Luís Carlos, da Di Stilo, concorda. "As pessoas queixam-se que a situação está má mas é preciso investir e o caminho tem de ser o segmento médio-alto na Europa. É mais difícil de entrar mas a fidelização é maior". "
Trechos retirados do DN de hoje, do artigo intitulado "Sapatos de luxo salvam indústria portuguesa ", assinado por Ilídia Pinto.
Nenhuma novidade!
Perante a concorrência, há que avaliar onde podemos ter sucesso, onde podemos fazer a diferença, e apostar na proposta de valor adequada.
É um suicídio tentar combater no campo, no terreno, sob as condições que dão vantagem ao adversário. Há que parar, mirar os clientes, o mercado, seleccionar os clientes-alvo onde se pode ter vantagem e avançar.
Como bónus, faz-se o by-pass ao país, abandonam-se as procissões dos coitadinhos em busca de mais um subsídio e de mais um apoio, e é-se mais independente do poder político.
Um dia, os asiáticos chegarão ao mesmo nível. A indústria, para se proteger deveria apostar em inflaccionar, em acelerar o ritmo da moda, para erguer uma barreira natural... o tempo. Se as montras mudarem todos os meses, com novos modelos, não há concorrência, do outro lado do mundo, que possa inundar o mercado.
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