"27,8 euros é o preço médio por quilo exportado de t-shirts em 2011. Desde 2008, o preço médio deste item subiu 47%"Também sobre o calçado, nos últimos dias, têm aparecido vários textos com números sobre o aumento dos preços praticados.
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Entretanto, recentemente li "“Espanha, Portugal e Grécia necessitam de uma desvalorização interna de 30%”". Julgo que Hans-Werner Sinn está certo e errado ao mesmo tempo, tal como as pessoas que defendiam a redução da TSU estavam certas e erradas.
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Defender a redução de salários e da TSU, para ajudar a exportar mais é não perceber o que tem estado a acontecer em Portugal, com a reconversão desde o embate chinês:
- O choque chinês num país de moeda forte (parte I);
- O choque chinês num país de moeda forte (parte II);
- O choque chinês num país de moeda forte (parte III);
- O choque chinês num país de moeda forte (parte IV);
- O choque chinês num país de moeda forte (parte V);
- O choque chinês num país de moeda forte (parte VI)
Se me falarem em reduzir salários e a TSU para recuperar as empresas dos sectores não transaccionáveis e tornar menos arriscado a criação de emprego para o mercado interno, então, a coisa muda de figura. Afinal de contas, só 40 e pouco por cento do PIB é que está relacionado com exportações.
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Por exemplo, no comércio, quantos postos de trabalho e empresas poderiam ter sido salvas se fosse possível negociar reduções salariais empresa a empresa?
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A coisa também se ajusta sem essa redução salarial, demora é mais tempo.
Sim, tudo isto é verdade http://economico.sapo.pt/noticias/empresas-mostram-ter-condicoes-para-aumentar-salarios-ate-3_164388.html
ResponderEliminarmas e o aumento do número de empresas que encerram portas?
mas e o aumento dos salários em atraso?
A propósito disto: "Estímulo 2013. Empresas vão receber até 545 euros para contratar desempregados"
ResponderEliminarOh, wait!
Aumentar o SMN não provoca desemprego, dizem. No entanto, para criar emprego, baixa-se o salário com subsídios.
http://www.ionline.pt/dinheiro/estimulo-2013-empresas-vao-receber-545-euros-contratar-desempregados