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domingo, maio 08, 2011

Cheira-me a esturro

Esta conversa sobre o aumento da competitividade cheira-me a esturro "Cavaco: "É possível competitividade" ao diminuir impostos sobre o trabalho".
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Segundo Cavaco a nossa economia que exporta só se torna competitiva se competir pelo preço... de certeza que Cavaco não conhece estes números:
A. De certeza que Cavaco nunca fez contas como João Ferreira do Amaral.
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B. De certeza que Cavaco nunca estudou Marn e Rosiello.
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Cheira-me que esta preocupação do Estado com a competitividade é uma artimanha para aumentar ainda mais os impostos, basta ver o lado direito da figura acima. A subida dos impostos gera 3, repito 3, ciclos que aceleram e complicam ainda mais a situação.
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Se estivessem tão preocupados com a competitividade da economia deviam era concentrar-se na redução da despesa do Estado.

6 comentários:

  1. certíssimo.

    o mais grave é que estamos a um pequeno passo de voltar-mos a ser governados por luminárias deste calibre.

    o povo ou anda cego ou vive noutro país que não o dos políticos.

    acho que cada vez mais a economia paralela é uma realidade no país.

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  2. Mas caro António, tem de reconhecer, por mais asneiras que este senhor diga, não foi ele que levou o país à bancarrota.

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  3. mas deu o tiro de partida.

    as pescas a agricultura, entre outras.

    só o facto de ter permitido e incentivado o abate da frota em vez de ter obrigado a sua renovação, diz muito do sujeito.

    eu até o tinha em boa conta, mas...

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  4. De acordo.

    A simples diminuição da carga fiscal sobre as empresas, como diz o Carlos, não levará a maior competitividade, mas diminuir a carga fiscal, seja a TSU ou os impostos sobre as empresas é sempre positivo, pois atrai mais investimento.

    Claro que se se aumentarem outros impostos, a coisa muda de figura. O ideal, como diz o carlos é que se diminua a despesa do Estado. Pode ser que menos receitas os pressionem a diminuir as despesas.

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  5. "Pode ser que menos receitas os pressionem a diminuir as despesas"
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    A acontecer seria a primeira vez.
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    Carregar nos impostos desencadeia aqueles 3 ciclos manhosos da figura que são bolas de neve a rolar pela montanha abaixo.

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  6. "só o facto de ter permitido e incentivado o abate da frota em vez de ter obrigado a sua renovação,"
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    Como é que ele poderia ter obrigado?
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    Neste postal refiro a dificuldade das empresas e das pessoas mudarem:
    http://balancedscorecard.blogspot.com/2011/05/mongo-is-everywhere-i-look.html
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    A agricultura e a pesca que existiam só existiam porque antes da adesão à então CEE o nosso mar era só para nós e para as quotas dos estrangeiros, e todo o peixe e agricultura que entrava pagava taxas alfandegárias.
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    E não era a mentalidade que nasceu e cresceu nesse mundo que ía criar a competitividade no novo mundo. Triste mas verdade.
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    Reconheço que ele deu o tiro de partida quando aprovou o enquadramento dos funcionários públicos que, depois, nas mãos de Guterres deu azo ao monstro. Sim o ADN do monstro tem lá uma marca dele.

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