Lembram-se do karma e o leite?
Não?!
Eu recordo, ver "Karma is a bitch!!! Ou os jogadores de bilhar amador no poder!"
Lembrei-me do karma do leite ao ler a conversa do presidente da Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe (ANICP), José Maria Freitas.
Qual o maior mercado de exportação para as conservas de peixe? Espanha!
O que quer a ANICP fazer? Reduzir as importações de conserva de Espanha!
Pena que em vez de crescimento canceroso, a ANICP não faça o trabalho de missionar o sector para: Em vez de tentar limitar as importações, a indústria conserveira portuguesa deve continuar a apostar em diferenciação da qualidade, sustentabilidade e inovação, que são as suas vantagens competitivas.
Essa estratégia já está em andamento, como exemplificado pela certificação "PT" e pela aposta em mercados premium como os Estados Unidos.
Fujam do objectivo de aumentar vendas e foquem-se no objetivo de subir vendas ao mesmo tempo que se aumenta a margem, o valor acrescentado integrado no produto. Não percam tempo com produtos baratos e comoditizados, façam como o alvarinho diferenciem-se.
A ideia de crescer em valor, em vez de volume, permite um desenvolvimento mais sustentável da indústria:
- Menos pressão sobre os recursos naturais e humanos.
- Incentivo a práticas produtivas mais sustentáveis.
- Maior atractividade para consumidores que valorizam produtos de alta qualidade, mesmo que mais caros.
Produtos comoditizados, que competem apenas no preço, colocam a indústria em concorrência directa com países onde os custos de produção são muito mais baixos. Isso perpetua uma dinâmica de baixos lucros e dependência do volume.
O foco em produtos diferenciados, como conservas gourmet, orgânicas, com sabores únicos ou combinações inovadoras, ajuda a posicionar o sector num patamar superior.
E recuo a 2007 e a:
Volume is vanity.
Profit is sanity.
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