A farmácia do futuro (parte VII)

"Agora, a ANF considera essencial que esse corte nas margens seja revisto, tal como o regime de turnos, a regulamentação de descontos nos medicamentos e a possibilidade de as farmácias oferecerem “novos serviços”, tal como cuidados de enfermagem e nutrição."

Um tema que se arrasta lentamente ao longo dos anos:

• A farmácia do futuro (parte VI) (Fevereiro 2017)
• "farmácia à frente do médico" (Fevereiro 2016) 
• Ameaças à farmácia do futuro (Outubro 2015)
• Outra sugestão para a farmácia do futuro (Agosto 2015)
• Acerca de sectores estáveis e demasiado homogéneos na oferta (parte III) (Maio 2015)
• Acerca da farmácia do futuro (Outubro 2013)
• Um caminho para a farmácia do futuro? (Abril 2008)

Arrasta-se tanto que me faz pensar num tema de "Pacing for Growth" de Alison Eyring. O exemplo é o da Dell. Uma empresa com um modelo de negócio tão bem sucedido que quando o mundo mudou, foi incapaz de agir com rapidez. Por exemplo, ciente do sucesso dos tablets no mercado japonês chegaram a pensar em lançar-se nesse ramo muito antes da Apple ter o ipad, mas engonharam e engonharam até perder a janela de oportunidade. Eu sei que as farmácias têm uma pesada regulamentação, mas não poderiam já ter avançado mais?

Trecho inicial retirado de "Aumentar margens e prestar serviços de enfermagem. ANF traça plano para salvar farmácias"