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domingo, fevereiro 05, 2017

Curiosidade do dia

A 2 de Janeiro de 2016 em "O não-fragilista prepara-se para os problemas" escrevi:
"Os fragilistas partem do princípio que o pior não vai acontecer e, por isso, desenham planos que acabam por ser irrealistas ou pouco resilientes. Depois, quando as coisas acontecem, chega a hora de culpar os outros pelos problemas que não souberam prever, não quiseram prever, ou que ajudaram a criar."
Hoje, quase chorei com este gráfico que o @nticomuna mostrou no Twitter:
Entretanto, Nicolau Santos, profeta-mor do fragilismo vem culpar os outros:




5 comentários:

  1. A dívida aumentou mas aumentaram os depósitos, que são precisamente o que nos pode manter durante uma tempestade financeira. Quase chora porque o governo se precaveu?

    Ou está a censurar quem teve dinheiro da troika para resolver os problemas dos bancos (como fizeram Espanha e Irlanda) e não os resolveu? Todos os relatórios sobre Portugal agora referem realmente a incerteza associada ao problema bancário, que pode fazer a dívida dar um salto de um dia para o outro.

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  2. "It is difficult to get a man to understand something, when his salary depends upon his not understanding it"

    Agora a culpa é dos bancos. Sempre a surpreender-me.

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  3. http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/obrigacoes/detalhe/fitch-mantem-rating-e-perspectiva-para-portugal

    "Banca anulou efeito dos saldos primários
    A Fitch assinala a melhoria do saldo primário nos anos recentes que ajudará as dinâmicas da dívida. Mas realça que uma boa parte desse efeito foi anulado para "recorrentes recapitalizações bancárias o que significa que a dívida do sector público tenha subido novamente em 2016, para cerca de 130% do PIB"."

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  4. "A Fitch adverte que há "uma incerteza recorrente na potencial exposição do soberano aos desenvolvimentos" na banca e que os activos do sector permanecem fracos, apesar do factor positivo dos dois maiores bancos do sistema, CGD e BCP, se terem recapitalizado."

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  5. Tão previsível https://eco.pt/2017/02/06/fitch-nao-mexe-mexem-os-juros-taxas-sobem/

    Independentemente da razão para a subida /bancos ou reversões): fragilismo é agir confiante que tudo vai correr bem. é caminhar sobre o arame que está sobre o abismo

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