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No Brasil:
- "Demissões revelam efeitos do ataque chinês à indústria têxtil no Brasil"
- "A tragédia da indústria têxtil"
Imaginem Portugal fora do euro e da UE, estaríamos, como o Brasil, numa corrida para o fundo com a China. Apostando no proteccionismo, na desvalorização cambial, na retórica de guerra... sem resultados. O Brasil ainda tem o seu mercado interno, Portugal nem isso teria. O choque da primeira década deste século não teve origem no euro mas na China, essa é a minha explicação. Nunca esqueço este quadro:
Entretanto, em Portugal:
"Numa altura em que muitos países europeus perdem as valências industriais, a fiação em Portugal está a registar um ligeiro renascimento, com o investimento de algumas empresas na criação e renovação de unidades para a produção de fios “made in Portugal”."
- "O balanço da ITV" [Moi ici: Não vou transcrever todo o artigo, porque todo o artigo apresenta um balanço positivo para este ano de 2014]
- "Exportações das empresas têxteis crescem 9,3% até Setembro"
O proteccionismo brasileiro tenta proteger a sua indústria têxtil, como resultado, empurra-a para uma corrida para o fundo, empurra-a para uma competição com a Ásia.
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Em Portugal, o facto de estarmos na UE não permitiu esse proteccionismo. O sector sofreu, transformou-se e recriou-se. Recordar "O desassossego é bom".
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Permitir esta destruição criativa no Brasil, que aconteceu em Portugal, é impossível em democracia. Outra coisa boa que a UE nos trouxe.
A facilidade com que se troca a democracia por um prato de lentilhas.
ResponderEliminarhttp://economia.estadao.com.br/noticias/geral,economia-brasileira-ainda-e-muito-fechada--diz-dilma,1777433
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