À atenção do Bruno,
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O investimento vai-se fazendo, porque não tem ministros por perto é pouco noticiado. No entanto, a coisa vai-se fazendo, só nos últimos dias apanhei:
desculpe o atraso na resposta, mas tenho estado um pouco ocupado.
em relação a este assunto, sendo sincero, continuo a não encontrar grandes motivos, para ser sincero. verdade seja dita que não se vêm também tantas insolvências, pelo que o efeito liquido não é tão negativo como em 2010, 11 ou 12.
o investimento em Portalegre é interessante, faz lembrar um de que se falou em Figueiró dos Vinhos, também de brasileiros http://noticiasdocentro.wordpress.com/2013/08/30/brasileiros-apresentam-investimento-de-30-milhoes-de-euros-em-figueiro-dos-vinhos/ espero que se concretizem. a experiência faz-me apenas congratular após a inauguração da fábrica. lembro-me de vários processos que nunca foram para a frente (Nissan em Cacia, cidade tecnológica em Paredes, fábrica Nespresso em Gaia, fábrica JPSá Couto em Matosinhos, etc etc etc). espero que sim, mas admito, ver para crer.
em relação aos outros 3 casos (2 têxteis e o de Oleiros), é o aproveitamente de falências. as novas unidades, por norma, não têm a mesma capacidade da anterior. ou seja, não estamos a falar, na maior parte dos casos, de criação de algo novo, como no caso de Portalegre, mas sim de recuperar parte do que existia.
surgiu um processo de um potencial investidor, que quer aproveitar uma fábrica bastante recente que entrou em insolvência e que está à venda a um "preço de amigo". se correr tudo bem, vai instalar lá uma unidade, de menor dimensão do que a anterior. é um investimento recorrente, e que no próprio têxtil é comum (já referi no passado, o único investimento que vejo acontecer no têxtil é mesmo esse). e deste tipo, há alguns casos públicos http://correiodabeiraserra.com/empresa-de-confeccoes-hbc-reabre-nos-primeiros-dias-de-janeiro-com-87-trabalhadores/
já agora, em relação ao tal investimento na Trofa do têxtil http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/industria/detalhe/tunisia_atrasa_250_empregos_na_trofa.html
em relação aos investimentos na zona de Viana, é um facto que realmente nota-se que há um movimento de alguns fornecedores automóveis a deslocalizarem para o Alto Minho, mas também há bastante desinformação. por exemplo, no ano passado foi anunciado um investimento de uma multinacional em Viana que iria criar 500 empregos, também dedicada ao sector automóvel. afinal, é uma fábrica que está já em Valença e vai deslocalizar para Viana, criando mais 50 postos de trabalho. ou seja, o efeito liquido é muito diferente.
Esta quinta-feira de tarde, a passar na zona industrial da Murtosa, deparo com a cena: pavilhão industrial até aqui fechado, a ser aberto para dar entrada a um camião com uma máquina, parecia-me em 2ª mão, para instalar, presumo.
em relação ao investimento, verificamos que existem sectores que estão bastante activos, e que aliás, já falámos sobre eles há bastante tempo.
o sector agrícola está com bastante "pujança", e até é fácil de entender. não faz sentido um país como Portugal ter um défice de mais de 5 mil milhões de euros anuais nos produtos agrícolas. veem-se inúmeros investimentos no sector, desde a fruta (pomares em várias localidades, frutos vermelhos, inúmeros pequenos agricultores a instalarem-se, investimento de reforço), ou seja, é quase transversal. a mesma coisa para o segmento dos congelados, que tem crescido imenso.
mas nos sectores do calçado e no alimentar já há mais de 1 ano que falamos acerca disso.
no têxtil, pelo menos no têxtil lar, é algo inédito. falamos de investimento em teares, em maquinaria, etc. o último investimento que em lembro do género no têxtil, e quase caso único, é mesmo a Paulo Oliveira, que falámos aqui.
em relação ao investimento anónimo, ele acontece, e ainda bem, mas a verdade é que também existem várias insolvências, anónimas ou não, que pesam bastante.
como referi, quando o investimento é para aproveitar um encerramento, não é necessariamente mau, pelo contrário, até pode ser positivo, mas por norma cada investimento desses é de dimensão substancialmente inferior ao que encerrou.
por último, a propósito do investimento da Labesfal, apenas um excelente exemplo de uma operação de M&A, que foi óptima para todos. quem vendeu vendeu bem e investiu grande parte desse dinheiro (por exemplo no sector dos vinhos), quem comprou desenvolveu e muito a unidade fabril (hoje a Labesfal é o maior exportador português de medicamentos), aumentou número de empregados, etc.
Termas em Óbidos podem passar para mãos de russos
ResponderEliminarhttp://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=96783&utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter
boas!
ResponderEliminardesculpe o atraso na resposta, mas tenho estado um pouco ocupado.
em relação a este assunto, sendo sincero, continuo a não encontrar grandes motivos, para ser sincero.
verdade seja dita que não se vêm também tantas insolvências, pelo que o efeito liquido não é tão negativo como em 2010, 11 ou 12.
o investimento em Portalegre é interessante, faz lembrar um de que se falou em Figueiró dos Vinhos, também de brasileiros
http://noticiasdocentro.wordpress.com/2013/08/30/brasileiros-apresentam-investimento-de-30-milhoes-de-euros-em-figueiro-dos-vinhos/
espero que se concretizem. a experiência faz-me apenas congratular após a inauguração da fábrica. lembro-me de vários processos que nunca foram para a frente (Nissan em Cacia, cidade tecnológica em Paredes, fábrica Nespresso em Gaia, fábrica JPSá Couto em Matosinhos, etc etc etc).
espero que sim, mas admito, ver para crer.
em relação aos outros 3 casos (2 têxteis e o de Oleiros), é o aproveitamente de falências. as novas unidades, por norma, não têm a mesma capacidade da anterior. ou seja, não estamos a falar, na maior parte dos casos, de criação de algo novo, como no caso de Portalegre, mas sim de recuperar parte do que existia.
surgiu um processo de um potencial investidor, que quer aproveitar uma fábrica bastante recente que entrou em insolvência e que está à venda a um "preço de amigo". se correr tudo bem, vai instalar lá uma unidade, de menor dimensão do que a anterior.
é um investimento recorrente, e que no próprio têxtil é comum (já referi no passado, o único investimento que vejo acontecer no têxtil é mesmo esse). e deste tipo, há alguns casos públicos
http://correiodabeiraserra.com/empresa-de-confeccoes-hbc-reabre-nos-primeiros-dias-de-janeiro-com-87-trabalhadores/
bem haja!
já agora, mais um bom exemplo
ResponderEliminarhttp://expresso.sapo.pt/textil-goucam-cria-90-postos-de-trabalho-em-castelo-branco=f851036
http://www.publico.pt/economia/noticia/fabrica-pensada-ha-oito-anos-abre-agora-para-impulsionar-venda-de-fruta-cortada-1619060#/0
ResponderEliminarhttp://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=97143
ResponderEliminarjá agora, em relação ao tal investimento na Trofa do têxtil
ResponderEliminarhttp://www.jornaldenegocios.pt/empresas/industria/detalhe/tunisia_atrasa_250_empregos_na_trofa.html
em relação aos investimentos na zona de Viana, é um facto que realmente nota-se que há um movimento de alguns fornecedores automóveis a deslocalizarem para o Alto Minho, mas também há bastante desinformação.
por exemplo, no ano passado foi anunciado um investimento de uma multinacional em Viana que iria criar 500 empregos, também dedicada ao sector automóvel. afinal, é uma fábrica que está já em Valença e vai deslocalizar para Viana, criando mais 50 postos de trabalho. ou seja, o efeito liquido é muito diferente.
grande abraço!
http://www.portugalglobal.pt/PT/PortugalNews/RevistaImprensaNacional/Empresas/Documents/Labesfal_DE200114.pdf
ResponderEliminarhttp://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3652275
ResponderEliminarE ainda há o micro-investimento anónimo.
ResponderEliminarEsta quinta-feira de tarde, a passar na zona industrial da Murtosa, deparo com a cena: pavilhão industrial até aqui fechado, a ser aberto para dar entrada a um camião com uma máquina, parecia-me em 2ª mão, para instalar, presumo.
http://www.portugalglobal.pt/PT/PortugalNews/Paginas/NewDetail.aspx?newId={692F1A21-7547-47CC-B7FA-02CA419D9F2C}
ResponderEliminarhttp://www.portugalglobal.pt/PT/PortugalNews/RevistaImprensaNacional/Comercio/Documents/Texteis_Expresso250114.pdf
ResponderEliminarboas!
ResponderEliminarinfelizmente não consigo abrir o penúltimo link.
em relação ao investimento, verificamos que existem sectores que estão bastante activos, e que aliás, já falámos sobre eles há bastante tempo.
o sector agrícola está com bastante "pujança", e até é fácil de entender. não faz sentido um país como Portugal ter um défice de mais de 5 mil milhões de euros anuais nos produtos agrícolas.
veem-se inúmeros investimentos no sector, desde a fruta (pomares em várias localidades, frutos vermelhos, inúmeros pequenos agricultores a instalarem-se, investimento de reforço), ou seja, é quase transversal. a mesma coisa para o segmento dos congelados, que tem crescido imenso.
mas nos sectores do calçado e no alimentar já há mais de 1 ano que falamos acerca disso.
no têxtil, pelo menos no têxtil lar, é algo inédito. falamos de investimento em teares, em maquinaria, etc. o último investimento que em lembro do género no têxtil, e quase caso único, é mesmo a Paulo Oliveira, que falámos aqui.
em relação ao investimento anónimo, ele acontece, e ainda bem, mas a verdade é que também existem várias insolvências, anónimas ou não, que pesam bastante.
como referi, quando o investimento é para aproveitar um encerramento, não é necessariamente mau, pelo contrário, até pode ser positivo, mas por norma cada investimento desses é de dimensão substancialmente inferior ao que encerrou.
por último, a propósito do investimento da Labesfal, apenas um excelente exemplo de uma operação de M&A, que foi óptima para todos. quem vendeu vendeu bem e investiu grande parte desse dinheiro (por exemplo no sector dos vinhos), quem comprou desenvolveu e muito a unidade fabril (hoje a Labesfal é o maior exportador português de medicamentos), aumentou número de empregados, etc.
bem haja!
Bom dia Bruno,
ResponderEliminarAmanhã vou ao Porto, dá para conversarmos ao almoço ou próximo dessa hora?
Falha minha, afinal o penúltimo e o último link são sobre o mesmo investimento da Oceanic em Sines
ResponderEliminarboas meu caro!
ResponderEliminarpeço desculpa, apenas agora vi a sua mensagem!
respondo pelo linkedin!
abraço!
Já tinha lido a capa de um jornal regional de Viseu com esta notícia há 1 semana
ResponderEliminarhttp://www.portugalglobal.pt/PT/PortugalNews/Paginas/NewDetail.aspx?newId={F5E48840-238C-4D63-A9DA-3CF26F4A8D2D}
http://www.portugalglobal.pt/PT/PortugalNews/RevistaImprensaNacional/Empresas/Documents/Mitsubishi_DE120214.pdf
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