M. João, os que estão pior não são aqueles que estão a pescar e a quem são retirados peixes mas sim aqueles a quem é retirado o equipamento de pesca que tinham e a quem são negados peixes porque não podem ser retirados aos que têm mais.
Daí que a imagem seja especialmente reveladora: estamos mais preocupados com os que ainda podem pescar e inventamos supostas soluções (ensinar a pescar) pelas quais não nos responsabilizamos e nas quais não queremos gastar recursos. Isto parece-me raiar a imoralidade.
CA revelador é o seu raciocínio. E quando aquele que ainda pesca, depois da comuna, ficar com menos ou os mesmos peixes do que aqueles que não pescam? O que é que pensa que vai acontecer? Depois é so continuar o raciocínio, facilmente chegará a uma conclusão.
M. João Coimbra, penso que se está a esquecer da realidade. Na prática hoje o que falta é que haja trabalho para quem quer trabalhar, não estamos numa situação de haver trabalho e estar muita gente a viver de subsídios. Quando os subsídios eram mais generosos o desemprego era baixo. As pessoas queriam trabalhar! Hoje faltam empregos. Há fome e miséria. E há quem ainda ande com estes modelos irreais achando que quem está desempregado não quer trabalhar. Depois fala-se em ensinar a pescar mas ninguém foi capaz de explicar como é que isso se faz.
E se quem pesca fica com pouco é porque o produto do trabalho vai para outro lado. Porque a riqueza gerada hoje é muitíssimo maior do que há poucas décadas atrás. Não falta riqueza, falta distribuição. E se vamos pelo mérito, qual o mérito de um herdeiro? Ou estas histórias só servem para auto-justificar o desprezo pelos mais pobres?
E quem é que ensina os desempregados a pescar?
ResponderEliminarAinda não ouviu o clamor?
ResponderEliminarMuito bom!
ResponderEliminarQual clamor?
ResponderEliminarSerá o clamor dos desempregados? Ou o dos pobres?
ResponderEliminarO clamor dos que lhes é retirado o peixe e que agora o necessitam para comer
ResponderEliminarM. João, os que estão pior não são aqueles que estão a pescar e a quem são retirados peixes mas sim aqueles a quem é retirado o equipamento de pesca que tinham e a quem são negados peixes porque não podem ser retirados aos que têm mais.
ResponderEliminarDaí que a imagem seja especialmente reveladora: estamos mais preocupados com os que ainda podem pescar e inventamos supostas soluções (ensinar a pescar) pelas quais não nos responsabilizamos e nas quais não queremos gastar recursos. Isto parece-me raiar a imoralidade.
Não vou inscrever o meu filho na escola. Alguém que o alimente.
ResponderEliminarLookingforjohn, qual a relação da escola com a alimentação?
ResponderEliminarOu julga que os desempregados estão desempregados porque não foram à escola?
CA revelador é o seu raciocínio. E quando aquele que ainda pesca, depois da comuna, ficar com menos ou os mesmos peixes do que aqueles que não pescam? O que é que pensa que vai acontecer? Depois é so continuar o raciocínio, facilmente chegará a uma conclusão.
ResponderEliminarM. João Coimbra, penso que se está a esquecer da realidade. Na prática hoje o que falta é que haja trabalho para quem quer trabalhar, não estamos numa situação de haver trabalho e estar muita gente a viver de subsídios. Quando os subsídios eram mais generosos o desemprego era baixo. As pessoas queriam trabalhar! Hoje faltam empregos. Há fome e miséria. E há quem ainda ande com estes modelos irreais achando que quem está desempregado não quer trabalhar. Depois fala-se em ensinar a pescar mas ninguém foi capaz de explicar como é que isso se faz.
ResponderEliminarE se quem pesca fica com pouco é porque o produto do trabalho vai para outro lado. Porque a riqueza gerada hoje é muitíssimo maior do que há poucas décadas atrás. Não falta riqueza, falta distribuição. E se vamos pelo mérito, qual o mérito de um herdeiro? Ou estas histórias só servem para auto-justificar o desprezo pelos mais pobres?
CA, se quiser eu ensino-o a remar. Cuba é aqui ao lado.
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