Muito bem, mas se a vossa empresa é prejudicada por um factor externo, uma valorização rápida da moeda, como é que fazemos (isto sabendo que o que vendemos não joga no campeonato do preço)?
Pois é caro André, . Leio o seu comentário e penso logo no exemplo da Suiça. . A valorização rápida acarretada pela entrada de dinheiro grego et al em busca de refúgio. . A valorização é para durar quanto tempo? . É passageira ou veio para ficar? . E tem a certeza que é por causa da valorização da moeda? . Veja o caso da Suiça: . http://balancedscorecard.blogspot.com/2011/01/so-agora.html . http://balancedscorecard.blogspot.com/2011/07/fixes-that-fail.html
Efectivamente a empresa é em questão é a Bobst SA. Dou-lhe algumas informações para estar mais a par (que também dei ao Anti-comuna noutro blogue): Bobst é especializada na produção de máquinas de embalagem. Encontra-se que este ano, a empresa consegui aumentar ligeiramente o seu volume de negócios (562,6 milhões de CHF; + 0,4%), mas sofreu uma perda de 27,7 milhões de francos. Há pouco o dirigente da empresa declarou que não fosse a forte valorização do franco o grupo teria realizado o mesmo benefício que o ano passado, 49 milhões de francos (e de notar que este ano à diferença de 2010 não há a receita extraodinária da venda dos terrenos da empresa em Prilly). Mas o problema é que a fábrica da Suiça exporta (álias o grupo vive quase exclusivemente da exportação) para o mercado europeu. Está a ver o problema, porque é difícil de estar a mudar de mercado rapidamente e de toda maneira para quê visto que o grupo já tem fábricas presentes nos outros mercados (China, Índia, Brasil)
Quanto às suas preguntas:
A valorização é para durar quanto tempo? . É passageira ou veio para ficar? . E tem a certeza que é por causa da valorização da moeda?
A valorização é para durar quanto tempo? É passageira ou veio para ficar? Depende de como andar o euro. Se os países da zona euro não forem capazes de resolver os seus problemas de endividamento é certo que a valorização vai continuar. É passageira ou veio para ficar? . E tem a certeza que é por causa da valorização da moeda? Tenho bastante certeza porque o proprietário da Bobst deu uma entrevista há pouco onde dizia que se o franco tinha ficado a 1,3 teria feito os mesmos benefícios que o ano passado (e este ano não tem o paliativo da venda dos terrenos de Pully). O jornalista até lhe preguntou de que valia baixar o franco se de toda a maneira não é certo que os europeus, vistos os riscos de recessão, comprem os seus productos. Ele respondeu (como você e o Anti-comuna) que o problema principal foi a valorização rápida.
E entretanto eu tento acalmar o meu pai que anda preocupado com o seu trabalho mas não está fácil.
Muito bem, mas se a vossa empresa é prejudicada por um factor externo, uma valorização rápida da moeda, como é que fazemos (isto sabendo que o que vendemos não joga no campeonato do preço)?
ResponderEliminarPois é caro André,
ResponderEliminar.
Leio o seu comentário e penso logo no exemplo da Suiça.
.
A valorização rápida acarretada pela entrada de dinheiro grego et al em busca de refúgio.
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A valorização é para durar quanto tempo?
.
É passageira ou veio para ficar?
.
E tem a certeza que é por causa da valorização da moeda?
.
Veja o caso da Suiça:
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http://balancedscorecard.blogspot.com/2011/01/so-agora.html
.
http://balancedscorecard.blogspot.com/2011/07/fixes-that-fail.html
Será que é mesmo por causa da valorização rápida da moeda?
ResponderEliminar.
Quer dar-me um cheirinho sobre o sector de actividade?
Está muito bem informado :)
ResponderEliminarEfectivamente a empresa é em questão é a Bobst SA. Dou-lhe algumas informações para estar mais a par (que também dei ao Anti-comuna noutro blogue):
Bobst é especializada na produção de máquinas de embalagem. Encontra-se que este ano, a empresa consegui aumentar ligeiramente o seu volume de negócios (562,6 milhões de CHF; + 0,4%), mas sofreu uma perda de 27,7 milhões de francos. Há pouco o dirigente da empresa declarou que não fosse a forte valorização do franco o grupo teria realizado o mesmo benefício que o ano passado, 49 milhões de francos (e de notar que este ano à diferença de 2010 não há a receita extraodinária da venda dos terrenos da empresa em Prilly).
Mas o problema é que a fábrica da Suiça exporta (álias o grupo vive quase exclusivemente da exportação) para o mercado europeu. Está a ver o problema, porque é difícil de estar a mudar de mercado rapidamente e de toda maneira para quê visto que o grupo já tem fábricas presentes nos outros mercados (China, Índia, Brasil)
Quanto às suas preguntas:
A valorização é para durar quanto tempo?
.
É passageira ou veio para ficar?
.
E tem a certeza que é por causa da valorização da moeda?
Quanto às suas preguntas:
ResponderEliminarA valorização é para durar quanto tempo? É passageira ou veio para ficar?
Depende de como andar o euro. Se os países da zona euro não forem capazes de resolver os seus problemas de endividamento é certo que a valorização vai continuar.
É passageira ou veio para ficar?
.
E tem a certeza que é por causa da valorização da moeda?
Tenho bastante certeza porque o proprietário da Bobst deu uma entrevista há pouco onde dizia que se o franco tinha ficado a 1,3 teria feito os mesmos benefícios que o ano passado (e este ano não tem o paliativo da venda dos terrenos de Pully). O jornalista até lhe preguntou de que valia baixar o franco se de toda a maneira não é certo que os europeus, vistos os riscos de recessão, comprem os seus productos. Ele respondeu (como você e o Anti-comuna) que o problema principal foi a valorização rápida.
E entretanto eu tento acalmar o meu pai que anda preocupado com o seu trabalho mas não está fácil.