Retirei esta figura do livro “The Execution Premium” de Robert Kaplan e David Norton por que me faz muita espécie.
No meu modelo mental a coisa funciona assim:

Olho para os resultados como consequência de algo que se faz a montante, ou seja:

Gosto da metáfora do diagrama de causa-efeito para explicar onde actuar a montante para ter os resultados pretendidos.
Não gosto de colocar iniciativas, projectos de mudança, nas perspectivas de resultados. Se realizamos uma iniciativa é para mudar uma daquelas causas que contribuem para o efeito e o efeito são os resultados.
Daí que prefira usar:

Voltando à figura do livro de Kaplan e Norton:
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Se modifico a segmentação dos clientes estou a alterar uma prática de trabalho.
Se passo a fazer uma avaliação da satisfação dos clientes… estou a acrescentar uma nova prática de trabalho.
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Ou seja, colocaria as iniciativas na perspectiva interna e não na dos clientes.
talvez o que eles queiram dizer é que no 'final' do processo deve privilegiar-se a componente financeira E a componente perenidade de capacidade de apresentação de novas/dfentrentes/melhoradas/evoluídas propostas de valor q assegurem o futuro e, por esse via, retornos financeiros mais tarde
ResponderEliminarhmmm...
ResponderEliminarNão será algo mais simples?...
Com "segmentation initiative", eles querem dizer "actuar nos segmentos previamente definidos", e não alterá-los. Num racional típico de Marketing, trata-se de acções de último nível de operacionalidade, acções de execução do que fora estabelecido/ pensado.
Trata-se de execução de tarefas, em suma, ainda que subordinadas a um pensamento anterior.
O "satisfaction survey" a mesma coisa, tem uma finalidade não de contributo para os resultados, mas tão somente de recolha dos mesmos.
Ou seja, a montante, o pensamento e as iniciativas estratégicas visando os resultados na perspectiva clientes. E nesta, a execução das tarefas (previstas nas iniciativas) de interacção directa com o cliente, e as tarefas de recolha de resultados... (ou seja, é só uma forma de alocar as tarefas aos "interfaces"...)
Será isto?...
Caro Filipe, esse ponto não me faz espécie, comungo dele. No fim tem de dar dinheiro ponto.
ResponderEliminar.
Caro Lookingforjohn, mas se são tarefas, não deviam estar algures a fazer parte de iniciativas na perspectiva interna?
Eu associaria as tarefas às iniciativas na perspectiva interna. Eventualmente, se se justificasse, se servisse para orientar algo ou alguém, associá-las-ia também, numa outra coluna, a qualquer coisa como o "terreno de aplicação" e aí apareceria a tal indicação do interface (naquele caso, com os clientes).
ResponderEliminarAcho que o que eles fizeram foi juntar tudo no mesmo pacote (coluna da tabela). :P