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sexta-feira, março 21, 2008

Incentivos, é tudo uma questão de incentivos

Como refere várias vezes Álvaro Santos Pereira no seu livro "Os Mitos da Economia Portuguesa", é tudo uma questão de incentivos:
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"... as pessoas, as empresas, os governos e até as economias respondem a incentivos. Se estes incentivos estiverem distorcidos, as escolhas económicas que as pessoas tomam no dia-a-dia irão reflectir isso mesmo..."
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Lembrei-me desta citação ao dar de caras com esta história:
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"Divorce can be very good for (some) children. A Spanish colleague was discussing the effects of the 2004 changes in Spanish divorce law — which require only a six-month waiting period in uncontested cases and no separation of living arrangements before the divorce becomes final. " aqui

7 comentários:

  1. Mas se este homem - Alvaro Santos Pereira - não tem credibilidade quando se pronuncia sobre a qualidade dos nossos empresários, (por nunca ter criado postos de trabalho) como é que pode ser citado (favoravelmente) quando se pronuncia sobre incentivos "empresariais" ?

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  2. E...?
    .
    Assim, como:
    * aprecio muitas ideias de Sartre e não concordo com muitas outras;
    * aprecio muitas ideias de Heidegger e não concordo com o nazismo;
    * aprecio os poemas de Manuel Alegre e não concordo com muitas das suas ideias politicas;
    * ...
    É um problema meu, sou humano, cheio de incongruências...
    .
    A propósito, reflectiu sobre todas as questões que lecantou sobre o número das importações?
    Afinal estava de acordo comigo, não devemos olhar só para um número e não quere saber o porquê!!!
    Se calhar é por isso que adoptou o nome de grifo.

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  3. " É um problema meu, sou humano, cheio de incongruências..."

    E aparentemente pouco disponível para o contraditório das suas convicções.

    "Se calhar é por isso que adoptou o nome de grifo."

    Dispenso-me de comentar esta frase, dado o evidente mau gosto da mesma

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  4. Realmente não há contraditório que me demova desta convicção. Por que ela antes de ser racional é uma convicção. Não acredito que chamar burro ou ignorante, a quem arrisca no arranque, manutenção e desenvolvimento de empresas, seja uma solução.

    Platão, o pai de todos os ditadores, defendia que os mais inteligentes, os detentores do conhecimento, ou seja, os filósofos, deviam governar a cidade. Outros, hoje, poderão responder: os engenheiros, ou os doutores, ou os brancos, ou os asiáticos, ou…

    Anos depois de ter deixado a escola, aprendi algo que a escola não me ensinou: segundo Popper, a pergunta não deve ser “Quem deve governar a cidade?” mas antes, “Que forma de governo devemos ter, que permita que governos incapazes, incorrectos e maus, possam ser depostos com o mínimo de custos para a cidade?”

    Assim, de igual modo, só reconheço a uma entidade, o mercado livre (não o mercado gerido das carpetes e corredores do poder político), o poder para decidir que empresas e que gestores merecem continuar ou não.

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  5. Já percebí que tem uma citação para toda e qualquer situação, embora as mesmas não adiantem nada para o cerne da questão.

    E a vida também me ensinou, que é absolutamemnte inglório dialogar com qualquer tipo de fundamentalista, independentemente da área em discussão.

    Há que ter a mente aberta para outras realidades/abordagens...

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  6. "E a vida também me ensinou, que é absolutamemnte inglório dialogar com qualquer tipo de fundamentalista, independentemente da área em discussão."

    Quantas empresas têm problemas precisamente por isso. Porque determinadas pessoas se demitem de dar a sua opinião no lugar certo, na hora certa.

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  7. Quanto à citação, tem alguma coisa contra ela? Contra o seu conteúdo?

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