é o do turismo.
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É o negócio típico dos many-to-many de Gummersson.
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Imaginem um hotel no centro da cidade do Porto. Os turistas não vão para um hotel para ficarem no hotel. O hotel é um complemento à experiência de imersão numa outra realidade. Aquela caixa dos "Key Partners" pode encher-se com:
- companhias de transporte aéreo;
- aeroportos;
- transportes públicos,
- gestores de espaços turísticos (já por mais de uma vez vi turistas a pesquisar no mapa da cidade a "Casa da música" assim que ouvem o nome dessa estação de metro ser pronunciada pelo sistema sonoro dentro da carruagem);
- restaurantes;
- lojas;
- serviços de segurança;
- serviços de limpeza;
- casas de espectáculos;
- serviços de jardins;
- caves do vinho do Porto;
- cruzeiros no Douro;
- empresas de serviços turísticos;
- câmara municipal do Porto;
- ...
E introduzindo a variável Mongo, o turista chinês que fica no Intercontinental das Cardosas pertence a um nicho diferente do norueguês que fica num low-cost. O aficionado pelo vinho pertence a outro, and so on, and so on...
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N entidades, a maioria sem relações comerciais directas entre si, compondo um ecossistema económico... quanto mais identificarem o seu nicho e colaborarem bottom-up, mais têm a ganhar.

http://www.vidaeconomica.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ve.stories/74993
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