terça-feira, setembro 20, 2011

Será verdade?

"Although the U.S. employment and jobs economic outlook is bleak, a new study released today reports that Facebook is creating a thriving economy around its social network. According to new research from University of Maryland, the Facebook App Economy has added at least 182,000 new jobs and contributed more than $12.19 billion in wages and benefits to the U.S. economy this year. Using more aggressive estimates, the Facebook App Economy created a total of 235,644 jobs, adding a value of $15.71 billion to the U.S. economy in 2011."
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Trecho retirado de "Study: Facebook ‘App Economy’ Adds Over 200K Jobs, Contributes More Than $15B To The U.S. Economy"
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Outra fonte.

Como se fosse uma conversa de café

Conhecem algum país do mundo com uma linha de TGV para transporte de mercadorias?
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Conhecem alguma utilização comercial da alta velocidade ferroviária para transportar mercadorias num qualquer país do mundo?
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Também não!
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O que leio dos especialistas do sector anda à volta disto:
Este especialista em TGVs tem uma opinião contrária "Souto Moura defende linha de TGV para ligar Sines à Europa".
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Portugal é assim, milhões de euros jogados de um lado para o outro, como se fossem milho ou palha, sem estudos, sem avaliação, como se fosse uma conversa de café.

segunda-feira, setembro 19, 2011

Subverter o sistema

"Quem recorda os rudimentos da microeconomia que se aprende nas escolas sabe que o preço de um bem ou serviço deve ser igual ao seu custo marginal."
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Pois bem, eis o meu cartão de visita:
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"Promotor da concorrência imperfeita e dos monopólios informais"
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Eis o que me separa do mainstream. Em vez de acreditar nestas teorias, fazer tudo para que elas não sejam aplicáveis. Subverter o sistema, desenhando experiências em torno de produtos e serviços.

Chegar lá, e não é só por cá

Lembrei-me deste postal "Um revés!!!" e deste outro "Chegar lá" depois de ler este artigo "Manufacturers shift focus on branding":
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"British manufacturers are abandoning their traditional resistance to branding and are turning to more nuanced promotional techniques to enhance their “brand appeal”, rather than relying solely on their product’s technical quality. “Companies which tried to compete purely on reputation have realised that strong brands can establish a much stronger link with the customer,” says Stephen Judge, director of Bonfire Creative Intelligence, a marketing agency in Bedfordshire that specialises in manufacturing."
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Ou seja:
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"The main point here is that experiences are always more than just the product. ... It is not the shoes, but the fact that these shoes are fashionable and show who you are, which is the experience. This is an experience you cannot get from just any pair of shoes. It is the design, the marketing, the usage and symbolic value of the shoes that makes them an experience. The shoes acquire a story or a theme and it is the story or the theme, rather than the product, which the consumers buy and cherish in the experience economy."
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Trecho retirado de "Creating Experiences in the Experience Economy" editado por Per Darmer and Jon Sundbo.

A inovação que interessa para a produtividade que precisamos

1º Lembram-se das conclusões de Marn e Rosiello?
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Como referimos neste postal, neste outro e ainda neste outro uma coisa é o impacte de se reduzirem os custos, outra são as consequências de se conseguirem aumentar o preço.
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2º Lembram-se da minha proposta de medição da produtividade?
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Em vez de medir a eficiência, a rapidez com que se produzem coisas, proponho que se meça a capacidade de criar riqueza a partir do consumo de recursos (custos):

3º Sendo assim, qual a minha proposta para aumentar a produtividade?
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Se aumentarmos o preço, o impacte na produtividade será muito mais forte do que o impacte provocado pela redução dos custos. Assim, uma aposta na inovação que permita aumentar o valor originado será sempre muito mais eficaz que uma aposta na inovação que permita reduzir custos, ou seja, aumentar a eficiência.
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Esta é a minha receita.
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Por isso, foi super-interessante encontrar este artigo de Maio de 2011, "Innovation and productivity" de Bronwyn H. Hall.
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O autor distingue dois tipos de inovação:

  • inovação no produto; e
  • inovação no processo.
E conclui:
  • A inovação no produto tem um impacte positivo substancial na produtividade das vendas;
  • A inovação no processo tem um menor impacte, ou é nulo ou até mesmo negativo;
  • As empresas aumentam a sua produtividade mais pela deslocação da curva da procura, do que pelo aumento da eficiência da produção.
Confirmação em toda a linha das ideias que defendemos há anos neste espaço e nas empresas.

Dominó farmacêutico?

E se isto "Remédios em risco nas unidades públicas" for o primeiro passo para isto "China and India Making Inroads in Biotech Drugs":
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"Chinese and Indian drug makers have taken over much of the global trade in medicines and now manufacture more than 80 percent of the active ingredients in drugs sold worldwide. But they had never been able to copy the complex and expensive biotech medicines increasingly used to treat cancer, diabetes and other diseases in rich nations like the United States — until now.
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"These generic drug companies say they are on the verge of selling cheaper copies of such huge sellers as Herceptin for breast cancer, Avastin for colon cancer, Rituxan for non-Hodgkin’s lymphoma and Enbrel for rheumatoid arthritis. Their entry into the market in the next year — made possible by hundreds of millions of dollars invested in biotechnology plants — could not only transform the care of patients in much of the world but also ignite a counterattack by major pharmaceutical companies and diplomats from richer countries."
Aposto que o governo grego apoiará os esforços chineses e indianos...

domingo, setembro 18, 2011

A indústria das experiências

"Esta agência não é para turistas, "é para viajantes""
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Trata-se de um bom exemplo sobre a caracterização dos clientes-alvo e das experiências que procuram e valorizam.
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De realçar que a empresa não tem só uma ideia do que faz e para quem, também sabe o que não faz e para quem não faz... recordar Hill que dizia que as encomendas mais importantes são as que rejeitamos porque não se encaixam na nossa estratégia, no nosso perfil... só quando se rejeita é que se pode falar de pensamento estratégico, de trade-offs, de escolha estratégica.
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Este tipo de empresa está em linha com este artigo "Innovation in the experience economy. A taxonomy of innovation organisations" de Jon Sundbo.
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"Where the aim of services is to solve the customers’ problems, the experience industry seeks to give the customers what can be defined as a mental journey.
“Experience” includes entertainment, which in the extreme can be escapism, and active exertion such as sport. It can also be learning and extending one’s understanding of life and in extreme cases be existentially meaninggiving such as is the case with therapy, literature or film.
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there is an increasing demand for experiences determined by several factors: Seeking for social status, more meaning and less boredom in life, and psychological selfrealisation.
This demand is flighty. It is rooted in fundamental psychological needs and societal factors, but these are needs and factors from the luxury end of human life.
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Experience production is an activity that is carried out in firms with the aim to produce experiences. These are for example festivals, film and broadcasting companies, fitness and sports clubs, computer game companies, design and architectural firms. As mentioned, some literature claims that experience is a general element that is developed in all business sectors and added to services and goods: Experience functions when integrated add on to other products and marketing activities in service and manufacturing industries besides being its own industry. Experience production can be considered a general business principle, exactly as the service management and marketing principle is a production principle for the service sector as well as a general marketing principle, which is also used in manufacturing.
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Consequently we can advantageously operate with primary and secondary experience sectors ... The primary experience sector consists of firms whose main aim is to produce experiences. The secondary sector consists of agricultural, manufacturing and service firms that use experiences as add ons or marketing tools."

Alma na Ponta dos Pés, reportagem de Cláudia Costa


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Cara Cláudia Costa desafio-a a fazer o mesmo para o sector:

  • da cerâmica que exporta cerca de 50% da produção;
  • do mobiliário que exporta cerca de 60% da sua produção;
  • do têxtil que já deu a volta e vai, este ano, chegar aos 4 mil milhões de euros de exportações;
  • da metalomecânica e maquinaria;
  • da agricultura;
  • ...
Há um Portugal longo de Lisboa, longe dos peditórios e das figuras de coitadinho junto dos media, que fez o seu caminho e descobriu como ser alemão, como competir com uma moeda forte.

This is madness!

"Wind farm paid £1.2 million to produce no electricity"
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Isto de montar esquemas em que a produção de algo, seja o que for, é sempre recompensada, mesmo quando não há procura, só pode levar a aberrações e a comportamentos desviantes.
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Fornecedores protegidos da curva da procura... só dá asneira.

sábado, setembro 17, 2011

João 8, 8

A última coisa que faria neste espaço era defender o socialismo de Alberto João Jardim na Madeira ou de outro em outro sítio qualquer.
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No entanto, convinha que aqueles que horrorizados rasgam as vestes, como se fossem inocentes Vestais, e apelam a lapidações exemplares, olhassem por si abaixo.
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Fresco ainda, dado que é de Novembro de 2010, Pedro S. Martins publicou "Cronyism"
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" we find that appointments to state-owned fi rms increase signifi cantly over the months just before and just after a new government takes office. The post-elections hirings spike is particularly strong if the new government is of a di fferent political colour than its predecessor, again as predicted by the model. All findings hold when taking the private sector as a control group and in many diff erent subsets of the main data, including specifi c industries, time periods, and job levels. The latter results point towards the pervasiveness of cronyism within public-sector fi rms, which are not restricted to a small number of high-level positions."

"Jongleurs" - Precisam-se

Há anos que penso e escrevo sobre os "jongleurs" e como é difícil encontrá-los nas empresas.
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Quando terminamos a etapa "O que começar a fazer na próxima segunda-feira para executar a estratégia?" temos um programa, temos um conjunto de projectos para transformar a organização de hoje na organização do futuro desejado.
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Contudo, esses projectos são liderados e executados por gente que além dos projectos que criarão o futuro, tem de dedicar tempo a gerir o presente, o urgente, o imediato, tem de dedicar tempo a abandonar o que não interessa, tem de dedicar tempo à empresa em trânsito para o futuro...
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O problema é o presente, é o imediato, o presente suga tudo.
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É tão difícil as pessoas dedicarem tempo na prática a estas 4 empresas numa... é como os custos, em vez de balanço, sugam tudo.
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Tudo isto a propósito de "Transforming Your Organization with the Three-Box Approach"

Recordar Lawrence... nada está escrito (parte V)

Recordando Lindgren:
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"“Likewise, we cannot say any single strategy in the Prisioner’s Dilemma ecology was a winner. Lindgren’s model showed that once in a while, a particular strategy would rise up, dominate the game for a while, have its day in the sun, and then inevitably be brought down by some innovative competitor. Sometimes, several strategies shared the limelight, battling for “market share” control of the game board, and then an outsider would come in and bring them all down. During other periods, two strategies working as a symbiotic pair would rise up together – but then if one got into trouble, both collapsed.”

And now, the grande finale: 
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We discovered that there is no one best strategy; rather, the evolutionary process creates an ecosystem of strategies – an ecosystem that changes over time in Schumpeterian gales of creative destruction.
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Na prática, na vida do dia-a-dia o que Lindgren encontra nas suas simulações é isto:
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""I've got a lot of experience overseas, and things are changing," he said. "China is getting more expensive."
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Beside rising labor costs, shipping expenses and timeliness in obtaining parts play a roll in a company's decision to move their manufacturing back to the U.S., said Frank Johnson, president of the 300-member Manufacturing Alliance of Connecticut in Waterbury.
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Many U.S. companies have adopted just-in-time manufacturing strategies and need quicker access to parts, he said."
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História completa aqui "Manufacturing in China has its challenges"

sexta-feira, setembro 16, 2011

Não é a eficiência que conta, é a eficácia!

Quando quero mostrar a evolução do calçado costumo apresentar um gráfico que mostra a evolução da facturação por trabalhador.
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A última vez que o usei foi aqui:
É um indicador que uso com frequência pois permite visualizar rapidamente a evolução que tem acontecido no sector do calçado.
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Contudo, é um indicador e, por isso, mede umas coisas e não mede outras.
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Consideremos estes indicadores económico-financeiros  de duas empresas de calçado relativamente ao ano de 2008:
As vendas por trabalhador na empresa A e na empresa B são iguais.
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No entanto, apreciem as diferenças entre uma e outra...
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Vejam como a empresa que vende menos no total, paga mais por trabalhador e ganha muito mais dinheiro.
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Ambas as empresas trabalham sem marca própria.
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No entanto, a empresa A faz o desenvolvimento dos modelos sobre os quais os clientes aplicam as suas marcas, enquanto que a empresa B, apesar de operar no mundo do calçado-moda, vende minutos.
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Se calcularem custos unitários e produtividades com base em nº de sapatos produzidos por trabalhador a empresa B tem melhores rácios. Contudo, isso não serve para nada! O que conta é o dinheiro que se ganha e cada sapato da empresa A é vendido a um preço bem superior.
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Não é a eficiência que conta, é a eficácia!

É fundamental ter o produto ou serviço certo

Se a base de qualquer projecto de reconversão empresarial é, para mim, focar a atenção nos clientes-alvo (algo que não consigo encontrar neste tipo de documentos, por exemplo primeiras 70 páginas), ou seja, a quem vamos servir? Para quem vamos trabalhar?
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Se a base é essa, logo a seguir vem: que experiências esses clientes-alvo procuram e valorizam?
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E neste mundo em que a publicidade é vista cada vez mais com desconfiança e desdém, é fundamental ter o produto ou serviço certo sobre o qual assenta a experiência.
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A ilusão de alguns é pensar que a publicidade supera as desvantagens do produto... não creio nessa.
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Este artigo "The missing piece of the customer experience puzzle" chama a atenção para isso, ainda para mais quando se fala cada vez mais em co-criação.

Recordar Lawrence... nada está escrito (parte IV)

"Shift Changes: A historic Minnesota mill swings back into production"
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"Faribault Woolen Mill Co. has already received orders from high-end hospitality clients including the Waldorf Astoria and Hudson hotels in New York City, and the company’s blankets..."
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Nichos, nichos, nichos
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Não há sectores condenados, há sim estratégias condenadas.

A cauda longa e o planeta Mongo (parte II)

"Why you should switch to craft beer"
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"Most of the beers in the local grocery store come from one or two companies, mass-produced with the cheapest ingredients possible to make mass quantities of brews that scarcely resemble the beer of older ages. If you are looking for a new beer experience, craft beer may be what you have been searching for."
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Recordar este postal de Novembro de 2007 "A cauda longa e o planeta Mongo" e este "Agora vou especular"

quinta-feira, setembro 15, 2011

O caminho menos percorrido

Na linha de defesa das ideias que veículo neste espaço:
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"Why You Don't Want to Be the Low-Cost Leader"
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"Five Signs It's Time to Change Your Prices"
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Infelizmente, as empresas subestimam-se, as empresas não pensam em valor e, depois, muitas as vezes já encostadas à parede é que vêem a luz!

Podia ser numa autarquia portuguesa

"Austere Italy? Check the Traffic"
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É mesmo nosso este discurso:
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"“I know that 60 people in a town of 1,000 is a good number, it’s a lot,” Mr. Contino, 49, said of his city’s employees. “But if I didn’t let them work, these people would have to go work in America. That’s 60 people with 60 families looking for work elsewhere.”
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“Besides,” he added, “the city doesn’t pay them. The state and the region do.” Indeed, Comitini’s city employees are paid 90 percent by the regional government and 10 percent by the town.
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“This town lacks for nothing,” Mr. Contino added, as he showed off the town’s library, with a children’s play area and an extensive collection of Sicilian history books, including a rare 10-volume set of the “History of Feudalism.”
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Upstairs, a small museum featured Arab-Norman pottery fragments and an exhibition on the nearby sulfur mines that employed as many as 10,000 people before they closed in the 1950s and 1960s, forcing many residents to retire early and others to emigrate.
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Beyond its 960 residents, the town counts 3,000 emigrants registered to vote there, said Mr. Contino, whose main job is as a specialist in cellulite reduction.
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Some residents are concerned that the new austerity measures mean that money for local employees might dry up. But Mr. Contino said he was not worried. “I don’t think that’s a risk. Here, there’s a culture of maintaining jobs,” he said. “Political will here is relative,” he added."

Recordar Lawrence... nada está escrito (parte III)

Continuado daqui.
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Seria irónico se a recessão em que a Europa está agora a mergulhar funcionasse como um auxiliar suplementar às exportações portuguesas.
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Absurdo?
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Ler "Small Manufacturers Rethink 'Made In China'":
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"We're witnessing a sea change in the way entrepreneurs think about manufacturing. Increasingly, China isn't the bargain it once was, and making things in the U.S. seems less over-the-top expensive now. Like Simple Wishes, many small businesses that sell goods in the U.S. are rethinking whether manufacturing on the other side of the planet is worth it.
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Across China, wages have been climbing 15 to 20 percent annually for the past four years, and the currency, the yuan, has begun to rise. Harold Sirkin, of The Boston Consulting Group, predicts that overall costs in the U.S. and China are likely to converge around 2015, ushering in a "renaissance" for U.S. manufacturing. Some of that shift is already under way: One-fourth of the more than 850 companies surveyed by MFG.com, an online manufacturing referral service, brought jobs to North America from low-cost countries in the last quarter of 2010."
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Ler também "Made (again) in the USA: The return of American manufacturing":

  • " Overseas workers are getting more expensive. China, known as the world's factory, is seeing wages soar ahead of productivity growth. In 2000, hourly Chinese manufacturing wages were just 52 cents compared to $16.61 in the U.S., according to a recent report by Boston Consulting Group. By 2015, the wage difference should be $4.41 vs. $26.06 – still powerfully in China's favor, but no longer a no-brain decision to hire there. And the growth rate should continue to build in China while BCG expects the US to grow at a much slower rate. As the cost savings of off-shoring narrows, BCG says it expects the return of some U.S. manufacturing.
  • Shipping costs keep increasing. On top of wage increases, the costs of jetting to far flung locations and more importantly, moving goods from the factory to the store keeps heading upward. In the last four years, shipping costs have risen 71% because of higher oil prices, as well as cutbacks in ships and containers, according to IHS Global Insight. 
  • Global supply chains have shown weak links. Perhaps little highlights the issue more recently than the March earthquake and tsunami in Japan. Aside from the human tragedy, the disaster disrupted global supply chains, leaving many companies stranded without critical components. Boeing (BA), Caterpillar, and General Motors (GM), were among those concerned that the disaster would disrupt delivery of components and parts from Japan and therefore stall production."
Ler também "Fashion Friday: Todd Shelton" e recordar o que escrevo há anos sobre moda e proximidade e rapidez e flexibilidade:
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""But for us, making clothing had little to do with numbers. It was about creating something that enhanced people’s lives. It was about being proud to accomplish something meaningful with likeminded people. In 2006, because the China experience never felt genuine, we pulled out and began making Todd Shelton in the USA.
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"The decision changed the course of our brand; we became deeply involved in production. We learned how to make a more authentic product. We built real relationships with tailors, pattern makers and fabric suppliers (and we shared in their challenges). And in so, these unique American experiences became ingrained in our product"

Mongo e dimensão das empresas e das encomendas

Deste artigo "The Return of “Made in the U.S.A.”" sublinho os seguintes trechos:
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"Now, America's rich manufacturing history is returning in the form of small, high-end production lines that proudly proclaim they’re locally made.
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The key is to have the branding represent not just a location, but a level of quality.
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“People are willing to pay more for small batch, individual line, high quality

It's not only about finding the local customer who's willing to pay. It's finding the national and the international customer who's willing to pay,” Lees says. The focus is on producing high quality, limited-edition items that can't be found anywhere else."
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A polarização dos mercados leva a isto, sucesso para os McDonald's num extremo e para os várias estrelas Michelin no outro extremo, em simultâneo. Só que de um lado temos a uniformização e no outro o artesanato.
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Mongo é isto.